De acordo com os especialistas, essa alta foi motivada por um ligeiro aperto da oferta da commodity, ainda que momentânea. Ela foi negociada, no vencimento março/15, a 12,97 centavos de dólar por libra-peso, uma valorização de 20 pontos no comparativo com a véspera. Nos outros lotes, os preços oscilaram com alta de nove a 11 pontos.

O jornal Valor Econômico de hoje (9) explicou na análise do mercado de açúcar que a colheita da cana no Brasil costuma ser mais voltada para a produção do etanol, o que tem criado um leve aperto na oferta nacional. Ainda segundo o jornal, o dólar em queda ante o real colaborou para reduzir o interesse das usinas em fechar negócio. "Também há uma oferta menor por parte da Índia e Tailândia em função do desincentivo à venda", comentou o analista da FCStone, Bruno Lima.

Na bolsa londrina, o açúcar se manteve com retração no vencimento maio/15. A commodity foi negociada a US$ 366,40 a tonelada, baixa de 40 cents. Já nas outras telas foi registrada uma valorização. No lote agosto/15, houve uma alta de 4,40 dólares, com negócios a US$ 364,00 a tonelada.

Mercado interno

No mercado interno, os preços do açúcar tiveram a primeira queda na semana, segundo os índices do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq), da USP. Eles foram cotados a R$ 51,56 a saca de 50 quilos do tipo cristal, recuo de 0,88%.

Etanol

Os preços do etanol diário medidos pela Esalq/BVMF registraram o terceiro dia de queda seguidos. Os negócios foram firmados em R$ 1.193,50 o metro cúbico do biocombustível, retração de 0,29%.