Publicado em: 18/03/2015 às 10:40hs
No vencimento maio/15, a commodity foi negociada a 12,82 centavos de dólar por libra-peso, queda de oito pontos no comparativo com a véspera. No vencimento julho/15, a retração foi de quatro pontos.
Em Londres, as cotações do açúcar também tiveram queda. No vencimento maio/15, a commodity foi negociada em US$ 366,20 a tonelada, recuou de 1,90 dólar. A desvalorização oscilou de 1,10 a 3 dólares nos outros lotes. Apenas na tela agosto/15 houve uma ligeira alta de 20 cents.
Mercado interno
No Brasil, os preços do açúcar acompanharam o mercado internacional. Os negócios foram firmados, segundo índices do Cepea/Esalq, da USP, em R$ 51,05 para a saca de 50 quilos do tipo cristal. Uma queda de 0,76%.
Para os pesquisadores do Cepea, mesmo com o dólar em alta, os preços firmes no Brasil ainda garantem vantagem ao mercado interno. Em janeiro e fevereiro, dados da Secex indicaram que o açúcar exportado pelo porto de Santos totalizou 2,333 milhões de toneladas, o que corresponde a 68% das exportações totais brasileiras do produto no período.
Etanol
Os preços do etanol diário medidos pela Esalq/BVMF registraram um novo recuo. Os negócios foram firmados em R$ 1.151,50 o metro cúbico do biocombustível, baixa de 0,30%.
A alta do dólar em relação ao real tem alimentado a expectativa de abertura de uma janela de oportunidade para a exportação de etanol, segundo o economista da Datagro, Bruno Freitas. Isso porque o preço do biocombustível brasileiro está mais competitivo devido à desvalorização cambial.
"Entretanto, o atual cenário é bem diferente daquele observado em 2008, quando as exportações brasileiras superaram 5 bilhões de litros. Além de contar com uma maior produção interna, a União Europeia e os EUA diminuíram as importações também em virtude das revisões dos programas de uso de biocombustíveis", explicou o economista.
Fonte: Agência UDOP de Notícias
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