Publicado em: 10/12/2024 às 10:40hs
Os contratos futuros de açúcar começaram a semana em baixa nas principais bolsas internacionais, registrando quedas em todos os lotes. Apesar da retração, analistas do Citi indicam que a oferta limitada pode trazer equilíbrio ao mercado diante das incertezas relacionadas à próxima safra brasileira, principal produtora e exportadora mundial da commodity.
Em comunicado divulgado nesta segunda-feira (9), o Citi reafirmou sua projeção de que o açúcar na ICE Futures de Nova York deve ser cotado em torno de 24 centavos por libra-peso nos próximos três meses. "Revisamos para cima nossa previsão de 12 meses, que agora é de 25 centavos por libra-peso", informaram os analistas.
Na ICE Futures de Nova York, o açúcar bruto encerrou o dia com desvalorização entre 9 e 31 pontos. O contrato com vencimento em março de 2025, o mais negociado, recuou para 21,50 centavos de dólar por libra-peso, uma queda de 31 pontos. Já o contrato para maio de 2025 foi cotado a 19,99 centavos por libra-peso, redução de 30 pontos.
O açúcar branco também registrou queda na ICE Futures Europe. O contrato de maior liquidez, com vencimento em março de 2025, foi negociado a US$ 555,00 por tonelada, representando uma redução de 6 dólares em relação aos preços de sexta-feira. O contrato para maio de 2025 teve desvalorização de US$ 5,90, encerrando o dia cotado a US$ 553,00 por tonelada.
No Brasil, o mercado interno segue em queda pelo terceiro dia consecutivo. De acordo com o Indicador Cepea/Esalq, da USP, o preço da saca de 50 quilos foi negociado pelas usinas a R$ 163,10, uma retração de 0,19% em comparação aos R$ 163,41 registrados na última sexta-feira.
O mercado de etanol hidratado também iniciou a semana com preços em baixa. Segundo o Indicador Diário Paulínia, o biocombustível foi negociado a R$ 2.734,00 por metro cúbico, queda de 0,26% frente ao valor de R$ 2.741,00 registrado na sexta-feira.
A tendência de queda nos preços tanto do açúcar quanto do etanol reforça a necessidade de monitoramento atento das movimentações no mercado internacional e dos impactos da safra brasileira no cenário global.
Fonte: Portal do Agronegócio
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