Setor Sucroalcooleiro

Açúcar fecha com cotações mistas após alta do petróleo influenciar mercado internacional

Movimentação dos preços do petróleo impacta os contratos futuros do açúcar, gerando oscilações nos mercados globais


Publicado em: 04/06/2025 às 11:35hs

Açúcar fecha com cotações mistas após alta do petróleo influenciar mercado internacional
Desempenho dos contratos futuros

Os contratos futuros de açúcar encerraram a terça-feira (3) com variações mistas nas bolsas internacionais. A movimentação do mercado foi impulsionada, principalmente, pela valorização do petróleo bruto.

Impacto do petróleo no mercado de açúcar

De acordo com informações do Barchart, o aumento nos preços do petróleo WTI — que atingiu o maior nível em uma semana e meia — estimulou a cobertura de posições vendidas no mercado de açúcar. A alta da commodity energética torna o etanol mais atrativo, o que pode levar as usinas a direcionarem a produção para o biocombustível, reduzindo a oferta de açúcar.

Mercado internacional – ICE Futures (Nova York)

Na bolsa ICE Futures, em Nova York, os preços do açúcar bruto apresentaram comportamentos distintos:

  • O contrato com vencimento em julho/25 subiu 2 pontos, sendo negociado a 16,90 centavos de dólar por libra-peso.
  • O contrato de março/27 manteve-se estável.
  • Já o contrato de maio/27 registrou queda de 1 ponto, fechando a 17,14 centavos de dólar por libra-peso.
Mercado internacional – ICE Europe (Londres)
  • Já os contratos de açúcar branco fecharam em alta na ICE Europe, em Londres:
  • O vencimento de agosto/25 subiu US$ 2,80, cotado a US$ 473,70 por tonelada.
  • O contrato de outubro/25 teve alta de US$ 0,90, fechando em US$ 469,20 por tonelada.
Mercado interno – Açúcar cristal

No mercado físico brasileiro, o açúcar cristal teve leve valorização, conforme o Indicador Cepea/Esalq da USP. A saca de 50 kg foi negociada a R$ 134,70, representando um aumento de 0,51%.

Etanol hidratado recua

Já o etanol hidratado registrou queda segundo o Indicador Diário Paulínia. O produto foi comercializado pelas usinas a R$ 2.646,00 por metro cúbico, com recuo de 1,27%.

Fonte: Portal do Agronegócio

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