Publicado em: 14/02/2022 às 10:40hs
Os lotes de maior liquidez fecharam a sexta-feira (11) no vermelho, contra alta nos vencimentos mais longos. Em Nova York, a tela março/22 foi contratada a 18,26 centavos de dólar por libra-peso, recuo de 4 pontos no comparativo com os preços da véspera. Já as telas de maio, julho e outubro/22 caíram 8, 5 e 2 pontos, respectivamente. O vencimento março/23 fechou estável e os demais oscilaram para cima entre 1 e 9 pontos.
Segundo analistas ouvidos pela Reuters, os negociantes disseram que o mercado continua sustentado pela recente força dos preços da energia, o que aumenta o incentivo ao uso da cana para produzir etanol biocombustível em vez de açúcar, principalmente no principal exportador, o Brasil.
"Embora os preços elevados do petróleo bruto sustentem os preços do açúcar, acreditamos que eles recuarão no final deste ano e pressionarão os preços do açúcar ao longo do restante de 2022", disse a Fitch Solutions em nota trazida pela Reuters.
Em Londres o açúcar branco também fechou misto na ICE Future Europe. O vencimento março/22 fechou contratado a US$ 501,40 a tonelada, desvalorização de 9 dólares no comparativo com a véspera. Já as telas maio, agosto e outubro/22 recuaram, respectivamente, 1,30, 0,80 e 0,10 dólar cada. Os demais contratos subiram entre 1,10 e 2 dólares.
Ainda segundo a Reuters, as entregas no vencimento março do contrato do açúcar branco atingiriam 7.173 lotes, ou 358.650 toneladas, segundo informações do mercado.
No mercado doméstico a sexta-feira foi de alta nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada em R$ 148,61, contra R$ 145,07 da véspera, valorização de 2,44% no comparativo entre as datas.
Fonte: Agência UDOP de Notícias
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