Publicado em: 11/08/2025 às 11:00hs
Os contratos futuros de açúcar encerraram a última semana em alta nas bolsas internacionais, impulsionados por projeções de uma safra menor no Brasil. Relatório da Covrig Analytics indica que a colheita de cana-de-açúcar pode ficar abaixo de 600 milhões de toneladas devido à queda na produtividade, número bem inferior à estimativa oficial da Conab, de 663,4 milhões de toneladas.
Na ICE Futures, em Nova York, o contrato de açúcar bruto para outubro/25 fechou a 16,25 cents/lb na sexta-feira (8), alta de 24 pontos, e avançou mais 0,55% nesta segunda-feira (11), para 16,34 cents/lb. O contrato para março/26 subiu para 16,92 cents/lb na sexta e para 16,98 cents/lb nesta segunda.
Na ICE Europe, em Londres, o açúcar branco para outubro/25 havia encerrado a semana a US$ 471,30/t, alta de US$ 8,80, mas recuou 0,23% nesta segunda-feira, para US$ 470,20/t. Já o contrato para dezembro/25 fechou a US$ 464,30/t na sexta-feira, avanço de US$ 7,90.
De acordo com o Indicador Cepea/Esalq (USP), a saca de 50 quilos de açúcar cristal foi negociada a R$ 119,83 na sexta-feira, queda de 0,17%.
Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mostram que, em julho de 2025, o Brasil exportou 3,593 milhões de toneladas de açúcar e melaços, gerando US$ 1,472 bilhão em receita, com preço médio de US$ 409,80/t.
A média diária das exportações foi de 156,248 mil toneladas, o que representa queda de 5% em relação a julho de 2024. O valor médio diário recuou 15,3%, passando de US$ 75,644 milhões no ano passado para US$ 64,033 milhões em 2025.
No comparativo anual, o total embarcado caiu 5,3% frente às 3,782 milhões de toneladas exportadas em julho de 2024. A receita também foi 15% menor que os US$ 1,739 bilhão registrados no mesmo mês do ano anterior, e o preço médio teve retração de 10,9% frente aos US$ 460,00/t de 2024.
Fonte: Portal do Agronegócio
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