Publicado em: 07/05/2025 às 14:30hs
A resistência aos antimicrobianos (RAM) configura-se como uma das maiores ameaças à saúde global, afetando tanto a saúde animal quanto humana. Estudo divulgado em 2024 na renomada revista científica The Lancet projeta que, entre 2025 e 2050, mais de 39 milhões de pessoas poderão sucumbir às consequências da resistência. O Banco Mundial estima que o custo global da RAM atinja até US$ 3,4 trilhões até 2030.
No contexto da pecuária, a resistência antimicrobiana compromete a segurança alimentar e a produtividade do setor, colocando em risco o bem-estar dos animais e a saúde pública. O uso inadequado de antibióticos, como a administração sem prescrição veterinária ou para finalidades não terapêuticas, ameaça toda a cadeia produtiva, dificultando tratamentos eficazes e comprometendo a confiança do consumidor.
Patrícia Nobre, Gerente de Marketing e Produto da Zoetis, destaca que práticas inadequadas, como o uso de antibióticos sem orientação veterinária, interrupção precoce do tratamento ou administração como promotores de crescimento, violam diretrizes sanitárias nacionais e internacionais, prejudicando a qualidade do rebanho e colocando o consumidor em risco.
Além disso, o uso indiscriminado de antimicrobianos acelera a disseminação de microrganismos resistentes, afetando não apenas a saúde dos animais, mas também a segurança dos alimentos que chegam à mesa dos consumidores. Para mitigar esses riscos, organizações como a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) têm adotado políticas rigorosas e diretrizes de monitoramento da resistência aos antimicrobianos.
No Brasil, o MAPA tem implementado o Programa de Vigilância e Monitoramento da Resistência aos Antimicrobianos, com foco em identificar padrões de resistência em alimentos de origem animal. A OMSA, por sua vez, tem promovido a campanha "Regra dos Cinco Somentes", com orientações para o uso adequado de medicamentos veterinários. As principais recomendações incluem:
Há décadas, a Zoetis tem sido uma aliada do produtor rural brasileiro, defendendo o uso responsável de medicamentos veterinários e investindo em ações educativas e de campo para orientar sobre a aplicação correta de antibióticos. Segundo Patrícia Nobre, "um tratamento eficaz começa com um diagnóstico preciso e segue com a escolha do antibiótico adequado, respeitando rigorosamente a dosagem, o tempo de tratamento e o período de carência".
Com uma trajetória sólida e eficaz no Brasil, Terramicina® se destaca como referência no tratamento de doenças infecciosas na bovinocultura. Sua formulação, quando utilizada de acordo com as boas práticas de manejo, mantém-se eficaz sem evidências significativas de resistência microbiana, mesmo após décadas de uso.
A Zoetis reafirma seu compromisso com uma pecuária mais sustentável, produtiva e segura. "Terramicina® representa não apenas um medicamento, mas uma história de parceria e confiança com pecuaristas brasileiros. Gerações de produtores adotaram este produto como aliado no bem-estar dos rebanhos", afirma Patrícia Nobre. Ao promover o uso consciente de antimicrobianos, Terramicina® contribui diretamente para uma cadeia produtiva responsável, alinhada às melhores práticas sanitárias e ambientais.
Com isso, a Zoetis reforça sua missão global de combater a resistência antimicrobiana e garantir a saúde animal e a segurança alimentar, liderando o movimento com base na ciência e na tradição.
Patrícia Nobre conclui: "O combate à resistência microbiana é uma responsabilidade compartilhada entre indústria, autoridades sanitárias, veterinários e produtores. Estamos liderando esse movimento, com base na ciência e na tradição, para garantir um futuro mais seguro e sustentável para a pecuária brasileira."
Fonte: Portal do Agronegócio
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