Acontece na próxima segunda-feira, 22 de setembro, no Palácio dos Bandeirantes, São Paulo, a entrega do 59º Prêmio Fundação Bunge, com a presença de autoridades, entre elas o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, o secretário estadual da Cultura, Marcelo Mattos Araújo, o secretário estadual do Meio Ambiente, Rubens Naman Rizek Jr., e os presidentes da Bunge Brasil, Raul Padilla, e da Fundação Bunge, Jacques Marcovitch. Neste ano serão premiados trabalhos desenvolvidos nas áreas de Produtividade Agrícola Sustentável e Artes Circenses.

Na área de Produtividade Agrícola Sustentável, o paulistano Hiroshi Noda, graduado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ), foi o contemplado na categoria Vida e Obra por seus trabalhos em conservação e melhoramento genético de recursos vegetais nativos da Amazônia. Na categoria Juventude, Fernando Dini Andreote, também da ESALQ, foi escolhido por seu trabalho com microbiologia ambiental na área agrícola.

Na área de Artes Circenses, Hugo Possolo, um dos fundadores do grupo Parlapatões, por seus mais variados trabalhos como “Sardanapalo”, “Zéròi” e “Vamos comer o Piolin”, foi o contemplado na categoria Vida e Obra, enquanto Luana Tamaoki Serrat, instrutora de circo e diretora da Cia. Fulanas de Circo e da Cia. Luana Serrat, foi agraciada na categoria Juventude.

O Prêmio

Criado pela Fundação Bunge em 1955, o prêmio é reconhecido por sua independência e seriedade. Os candidatos ao Prêmio Fundação Bunge não são inscritos, mas sim indicados pelas principais universidades e entidades culturais e científicas brasileiras. Uma Comissão Técnica composta por cinco membros em cada área de premiação, sendo um do exterior, seleciona os profissionais em cada ramo do conhecimento na categoria "Vida e Obra", indicando-os para a decisão do Grande Júri. No caso dos jovens talentos, a Comissão Técnica escolheu diretamente os homenageados do ano.

Em nenhum momento do processo de premiação são divulgados os nomes dos indicados, apenas os dos contemplados de cada área que são conhecidos no final do processo. Esse sigilo assegura a independência do prêmio e a indicação dos melhores em cada área, segundo o aval dos reconhecidos especialistas integrantes das comissões. Por isso, não há concorrentes, nem perdedores. O prêmio destaca a inovação incorporada nos projetos, que acabam beneficiando a sociedade brasileira e até outros países, que podem adotar iniciativas bem sucedidas aqui.