Com o sucesso do teste, que permite adotar como carga matéria-prima 100% renovável, a empresa se prepara para a produção de insumos petroquímicos e combustíveis renováveis. A tecnologia utilizada foi desenvolvida pela própria Petrobras.

A realização do teste se tornou possível a partir de acordo de cooperação assinado, em maio de 2023, entre as empresas que têm participação acionária na RPR, Petrobras, Braskem e Ultrapar.

O teste industrial teve início na última semana de outubro, quando a RPR recebeu o carregamento de 2 mil toneladas de óleo de soja e realizou o processamento da matéria-prima.

Já está programada para junho de 2024 a realização de um segundo teste, que será por meio do coprocessamento de carga mineral com bio-óleo, gerando propeno, gasolina e diesel renováveis.

A Petrobras está investindo em torno de R$ 45 milhões para viabilizar a conclusão do desenvolvimento de processamento de carga renovável. A companhia não descarta expandir testes para outras unidades de refino.