Processamento

Líder de sucos naturais no Brasil promove ciclo sustentável de compensação ambiental

Natural One, produtora de sucos 100% naturais, desenvolve a economia circular ao contar com os serviços da Tera Ambiental para a reciclagem de efluentes e compostagem em escala industrial.


Publicado em: 03/10/2022 às 17:00hs

Líder de sucos naturais no Brasil promove ciclo sustentável de compensação ambiental

Maior fabricante e exportador mundial de suco de laranja e detentor de um mercado interno de sucos de frutas em franca expansão, o Brasil tem o desafio de destinar adequadamente os resíduos decorrentes dessa produção. Isso porque o processamento das frutas para extração das bebidas gera toneladas de efluentes entre outros resíduos que, se não tratados corretamente, podem impactar significativamente o meio ambiente.

Apenas para se ter uma ideia, de acordo com estimativas da CitrusBR (Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos), na safra 2021/22, 820,5 mil toneladas de suco de laranja foram produzidas em solo brasileiro. Já o faturamento do segmento de sucos de frutas prontos para beber saltou de 5% para 30% do total do setor entre 2014 e 2021, segundo pesquisa Nielsen divulgada no ano passado. E a produção desses alimentos deve chegar a 2,6 bilhões de litros em 2022, de acordo com a consultoria Kantar.

Líder na produção de sucos 100% naturais, a Natural One é exemplo de empresa comprometida com a destinação correta, segura e ambientalmente adequada dos resíduos gerados em suas operações. Para tanto, conta com soluções da Tera Ambiental, empresa especializada na valorização de resíduos que promove a reciclagem de efluentes industriais e compostagem termofílica em escala industrial.

Em 2021, a Natural One destinou por volta de 85.000 metros cúbicos de efluentes para tratamento e reciclagem, o que gerou 860 toneladas de lodo no processo que foram encaminhados para a compostagem. Esse processo começa com a remoção da carga orgânica dos efluentes gerados pela empresa, que retornam tratados à natureza. Todo o processo acontece na ETE Jundiaí, uma das maiores e mais eficazes estações de tratamento de esgotos do País, com 893.591 metros quadrados e capacidade para o recebimento de grandes volumes de resíduos.

Além dos resíduos líquidos, foram destinadas 107 toneladas de resíduos sólidos orgânicos decorrentes da fabricação dos sucos. Todos esses materiais, uma vez tratados, são transformados em fertilizantes orgânicos compostos ricos em matéria orgânica e de nutrientes para o solo. Na Tera Ambiental, esse processo se dá em uma das maiores plantas de compostagem em escala industrial coberta do Brasil, um galpão de 30 mil metros quadrados que conta com certificação ISO 14001 e o exclusivo selo IBD de "Qualidade Certificada”.

“A parceria com a Tera Ambiental trouxe para a Natural One a possibilidade de não termos mais passivos ambientais, transformando a parte sólida deste resíduo em fertilizante que retorna para a natureza para o cultivo de novas frutas, o que agrega valor na destinação ao invés de ser disposto em aterro. Além de devolver efluente tratado, dentro de todos os parâmetros legais, para o Rio Jundiaí (o que colaborou com a despoluição deste importante corpo hídrico). Com esta parceria, podemos dizer que a Natural One é 100% natural desde a escolha da fruta ao envase do suco, como também na destinação de seus resíduos ajudando na recuperação do meio ambiente e preservando a natureza para as gerações futuras”, explica Vinicio Nunes, supervisor de Segurança do Trabalho e Meio Ambiente da Natural One. 

Liderança ESG

Tal volume de efluentes e resíduos sólidos gerados pela Natural One nesse período possibilitaram a produção de 375 toneladas de fertilizantes orgânicos compostos, obtidos a partir da compostagem termofílica de resíduos orgânicos urbanos, industriais e agroindustriais. Os produtos são um exemplo prático de economia circular e compensação ambiental, pois promove o reaproveitamento de nutrientes e melhora as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo em culturas agrícolas e projetos paisagísticos.

Todo esse ciclo sustentável de transformação e valorização de resíduos colabora para o posicionamento da Natural One entre as líderes de seu segmento em ESG, um diferencial importante em um momento em que a companhia está se tornando um player global por meio da expansão da distribuição de seus produtos para diversos países. Ao colocar em prática o conceito de economia circular, a empresa fortalece sua reputação para diferentes stakeholders, sejam eles investidores ou consumidores.

A opção por essas soluções permite não apenas compensar as atividades potencialmente poluidoras da empresa. Com a parceria, a produtora de sucos coloca em prática dois importantes conceitos da economia circular, a saber:

  1. “Zero Aterro”, pois elimina de sua cadeia de produção o uso de aterros sanitários, destinando o lodo gerado pelo tratamento dos efluentes para a compostagem;
  2. e, como consequência desse processo, a ideia de “Zero Waste”, uma vez que um potencial passivo ambiental (o acondicionamento do lodo que seria destinado ao aterro é de corresponsabilidade da empresa), transforma-se em matéria prima 100% reaproveitada na produção dos fertilizantes orgânicos compostos.

O trabalho realizado para a Natural One demonstra o grande potencial do processo de reciclagem e reaproveitamento de resíduos sólidos e líquidos, com ganhos ambientais e econômicos. São numerosas as indústrias no Brasil que geram esses resíduos em suas atividades. Assim, podem aderir a uma prática que lhes proporcionará ganhos financeiros, ampliará suas ações de responsabilidade ambiental, as inserirá na economia circular, melhorará sua reputação e aumentará sua atratividade perante investidores, consumidores, clientes e toda a sociedade.

Fonte: Ricardo Viveiros ﹠ Associados — Oficina de Comunicação

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