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Exportação de biscoitos cresce 15% no semestre

O país está entre os 20 maiores fornecedores globais de mais de 30 tipos de biscoitos


Publicado em: 21/07/2021 às 18:40hs

Exportação de biscoitos cresce 15% no semestre

As exportações de biscoitos brasileiros totalizaram USD 48,9 milhões em exportações no primeiro semestre de 2021. No total, houve 11,4% de crescimento em valor frente a 2020, representando um aumento em volume de 15,2% no mesmo período, somando pouco mais de 30 mil toneladas de produtos vendidos ao exterior, na comparação com o comercializado em igual período do ano passado.

Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e é atribuído ao trabalho desenvolvido pelos empresários do setor em conjunto ao projeto setorial de fomento às exportações Brazilian Biscuits, Pasta and Industrialized Breads & Cakes.

No Brasil estão os principais players do mundo na categoria de biscoitos. O país está entre os 20 maiores fornecedores globais de mais de 30 tipos de biscoitos, em sua maioria doces sem coberturas. Destacam-se os biscoitos recheados nos seus mais diversos sabores, formatos e marcas, a categoria mais fabricada pelo Brasil.

Considerando apenas o segmento de wafers, o Brasil é ainda melhor no mercado externo, entre os 15 maiores exportadores do mundo. Os biscoitos wafers têm fortalecido a presença de marcas brasileiras no exterior porque é, ainda, uma categoria em desenvolvimento e oportunidades de expansão em diversos mercados, diferente do Brasil em que já está consolidada. 

De acordo com Claudio Zanão, presidente-executivo da ABIMAPI, apesar do cenário de instabilidade, com a pandemia e a atual situação econômica do país, além dos fortes impactos da crise no transporte marítimo global e a alta do preço da farinha, a desvalorização do real refletiu favoravelmente nas exportações da categoria de biscoitos.

"Nossa indústria é bastante competitiva no mercado internacional, favorecida pelo forte mercado doméstico posicionado como o 3º maior do mundo. Temos volume que garante abastecimento constante aos compradores em mais de 100 destinos anualmente, a categoria mais globalizada de nosso setor. Os estrangeiros sabem que os biscoitos brasileiros têm marcas com variedade de oferta, o que propicia o alcance de nossas empresas nos mais diferentes mercados, desde os países do Mercosul, nossos principais parceiros na categoria, até países do Oriente Médio como Iêmen, Omã, Líbia e Arábia Saudita", ressalta Claudio Zanão.

Até o final deste ano, a entidade espera um crescimento médio de 15% a 10%, respectivamente em valor e volume. A expectativa é atingir a cifra de USD 100 milhões em faturamento e 60 mil toneladas.

Fonte: ABIMAPI

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