Publicado em: 20/03/2014 às 13:30hs
Para alertar os suinocultores catarinenses sobre o que prevê de fato a lei, a ACCS – Associação Catarinense de Criadores de Suínos iniciou um amplo debate entre MAPA, Cidasc, Sebrae SC e produtores de suínos, nesta semana, com a intenção de orientar sobre a rastrebilidade prevista em lei.
Os encontros iniciaram na última segunda-feira (17/03), em Concórdia. Com a participação de suinocultores independentes, integrados, cooperativas e minintegradoras, foram explanadas as mudanças previstas em lei para que o produto legítimo catarinense possa acompanhar a segurança alimentar exigida na produção de proteína animal. “A principal preocupação é fazer com que o setor acompanhe as regras, sem que haja prejuízos. Como as Instruções Normativas existem há alguns anos, e neste período o produtor passou por grandes dificuldades, é preciso adequar algumas exigências nas fábricas de ração das propriedades, e com isso garantir a continuidade do título que Santa Catarina possui, como Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação, status reconhecido mundialmente, e que garante a consolidação de importantes mercados”, pontua o presidente da ACCS, Losivanio Luiz de Lorenzi.
Na primeira palestra referente à Certificação das Fábricas de Rações os participantes puderam acompanhar as instruções do fiscal Federal Agropecuário do MAPA Dr. Leonardo Moreira. Ele destacou a importância de ser ter Boas Práticas de Fabricação – BPF e a regulamentação das mesmas no MAPA prevista na Instrução Normativa. “Desta maneira teremos a melhor qualidade do alimento fornecido aos suínos e um maior controle da produção, atendendo as exigências do mercado consumidor”, destaca o fiscal.
De acordo com o Médico Veterinário da ACCS Mauro Serafim, a produção de suínos com maiores níveis de rastreabilidade é uma necessidade e um dever do suinocultor. “Não podemos ter rastreabilidade se não começarmos pelas Boas Práticas de Fabricação – BPF e Certificação da Fábrica de Ração da propriedade. Sem estes controles não sabemos qual a qualidade de alimento fornecida aos suínos, acarretando em elevados prejuízos em sua fase de produção e desenvolvimento. Devemos garantir ao consumidor um produto de excelência em qualidade como esta ocorrendo no Estado, e com isso conquistar novos mercados, mostrando cada vez mais para consumidor, o diferencial que Santa Catarina possui no fornecimento de proteína animal que esta fornecendo para o Brasil e o mundo”, conclui o veterinário.
Maiores Esclarecimentos sobre o que de fato precisa ser melhorado nas Fábricas, você acompanha na TV ACCS, nesta sexta-feira.
Fonte: ACCS - Associação Catarinense de Criadores de Suínos
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