Publicado em: 06/12/2023 às 09:00hs
O agronegócio é um dos setores produtivos que fazem a base econômica do país e a tecnologia tem contribuído para os resultados deste segmento. Levantamento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) apurou que a inovação tecnológica contribuiu com 59% do crescimento do Valor Bruto da Produção (VBP) agrícola entre os anos de 1975 e 2015. O Grupo JFC, com sede no Rio de Janeiro, está alinhado às inovações disponíveis no mercado e através de parceria estratégica com a PariPassu, especializada em soluções de tecnologia para controle de qualidade e rastreabilidade de alimentos, e a Sunnyvale, companhia que fornece soluções para automação e embalagens, o JFC tem evoluído na gestão da segurança do alimento e qualidade dos itens distribuídos em 27 estados pelo Brasil.
Marcos Pamplona, coordenador Comercial de Varejo / FLV da Sunnyvale, explica que no projeto piloto de integração de informação entre os sistemas da PariPassu e Sunnyvale para automatização de embalagem dos alimentos proporcionou à JFC resultados ligados à melhoria da produtividade e controle de qualidade. Antes, no processo manual eram realizados o embalamento de seis bandejas por minuto; com a automatização, além do ganho em segurança com a eliminação do contato manual, o número de bandejas embaladas subiu para 30 unidades por minuto, um crescimento 400% na produtividade.
“O mercado não tem espaço para ineficiência e os clientes estão antenados e querem cada vez mais informações sobre os alimentos que estão consumindo. A partir dessa necessidade de informação do consumidor e dos critérios de qualidade e padronização exigidos pelo varejo, a solução da Sunnyvale realiza o embalamento dos alimentos frescos de maneira automatizada dentro dos padrões especificados para aquela entrega. Essa integração permite que, no ponto de venda, o consumidor tenha acesso às informações de rastreabilidade do alimento através da etiqueta com os dados impressos automaticamente no momento do beneficiamento. A percepção de valor do alimento também aumenta com esses cuidados de qualidade e entrega”, explica Pamplona.
Para fechar a complexa equação de menor disponibilidade de mão de obra num cenário de maior exigência para o tema qualidade, seja por parte dos órgãos reguladores assim como pelo consumidor final, a tecnologia é uma aliada dos produtores e distribuidores dos alimentos perecíveis. A PariPassu traz ao mercado soluções que, além da rastreabilidade prevista na legislação, agregam valor à cadeia produtiva, desde o produtor, passando pelos distribuidores, indústria até o varejo.
A jornada de desenvolvimento criada pela companhia catarinense inicia nos padrões de rastreabilidade e promove uma evolução nos processos desde o campo até o ponto de venda, que contribuem para a segurança do alimento e qualidade dos produtos que são distribuídos e/ou processados. Esse ciclo de desenvolvimento contínuo colabora para a adoção de práticas associadas aos temas ambientais, sociais e de governança, pilares do ESG (environmental, social e governance).
“É importante trazer para o mercado de alimentos a lógica da indústria não alimentar, por exemplo a indústria automobilística. As montadoras de veículos, desenvolvem os fornecedores para manter a qualidade dos componentes na linha produção, pois quando há a entrega de algo não-conforme, afeta a eficiência, funcionalidade e segurança do produto final. Quando avançamos no uso de um caderno de campo, como o Rastreador do Campo, o Rastreador PariPassu, no processamento e consolidação do produto com inspeção de qualidade, com decisões e processos baseados em informação, conseguimos mudar esse cenário. Temos muito desperdício, mas esse jogo combinado, do uso de ferramentas e da educação para a qualidade e comunicação compartilhada, contribui para reduzir essas perdas”, comenta Giampaolo Buso, diretor-executivo da PariPassu.
Fonte: Dialetto
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