Publicado em: 13/05/2013 às 16:30hs
Esta é a terceira participação brasileira na feira. Em três dias de exibição, de 7 a 9 de maio, o Brasil apresentou diversos produtos agropecuários processados, como vinhos, própolis, cafés gourmet e carnes. “Ainda não temos números consolidados, mas os negócios podem chegar a US$ 15 milhões, apenas na feira”, afirmou Junqueira.
Esta foi a maior participação brasileira na Sial Xangai, quando o país ocupou um pavilhão de 336 m2. A promoção foi do MAPA e do Ministério das Relações Exteriores. No total, foram mais de 90 países expositores, 47 dos quais com pavilhões próprios, como foi o caso do Brasil. O objetivo é conquistar, na China, mais espaço para produtos de valor agregado, ampliando a pauta de exportações, hoje muito concentradas em commodities. E os esforços têm um por quê: a crescente classe média chinesa. Com mais dinheiro no bolso, há mais espaço para gastos com alimentos e bebidas. Outro tema que também garante vantagem ao produto brasileiro é a qualidade dos produtos verde-amarelos, além da capacidade que o país tem de abastecer o gigante asiático. Pequim vive às voltas com questões envolvendo segurança alimentar.
“O produto brasileiro é competitivo em vários segmentos, como o de carnes, em que somos os primeiros exportadores de bovinos e o terceiro de frango”, exemplificou o secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do MAPA, Célio Porto. “Queremos investir em marcas. Este é um dos principais objetivos agora”, disse durante a Sial o ministro Rubens Gama, diretor do Departamento de Promoção Comercial e Investimentos do MRE, que também acompanhou a abertura da feira. Hoje, a participação de marcas brasileiras de alimentos e bebidas brasileiras na China ainda é tímida. Há experiências recentes com carnes, vinhos, mel e café.
Fonte: MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
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