Publicado em: 20/03/2013 às 15:40hs
Para acessar terminais como o TEG (Terminal de Exportação do Guarujá), os caminhões têm de cruzar a estreita e esburacada rua do Adubo, única passagem e um dos retratos do gargalo logístico do agronegócio nacional.
O caminhoneiro Flávio Figueiredo levou mais de 12 horas para percorrer uma distância de 20 quilômetros. "Saí às 20h52 de segunda-feira de Cubatão. São 9h de terça e ainda não cheguei ao TEG. Não dormi e não comi", diz.
Ele ganha R$ 2.500 por mês e considera pouco para enfrentar a espera, os assaltos (de que foi vítima há 15 dias) e o caos da logística.
Em nota, o TEG (associação entre Cargill e Dreyfus) disse que "está preparado e dimensionado para atender a demanda da exportação e trabalha de forma organizada para o recebimento coordenado de caminhões".
Fonte: Folha de S.Paulo
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