O governo da Coreia do Sul está envidando todos os esforços para incentivar a indústria doméstica de sementes, buscando acompanhar os crescentes esforços dos países avançados pela segurança alimentar. Para superar o limite coreano, que representa apenas 1% do mercado internacional, o Ministério da Agricultura, Alimentação e Assuntos Rurais está investindo 400 bilhões de won (US$ 352,4 milhões) para ajudar as empresas de sementes a registrar US$ 200 milhões em exportações e tornar-se o país número 15 em exportação no mundo até 2021.

De acordo com o ministério, o mercado global de sementes foi avaliado em US$ 37,2 bilhões em 2016, e o da Coreia foi responsável por US$ 500 milhões, o que representa 1,34% do total. Das vendas das empresas privadas de sementes coreanas em 2016, 88,4% foram para uso doméstico, e 96% dessas sementes eram sementes de hortaliças. Para romper este confinamento doméstico, o ministério tem realizado o Projeto Semente de Ouro de 10 anos desde 2012.

Para o projeto, o governo destinou 398,5 bilhões de won para organizar cinco grupos industriais que executam 89 projetos em 20 produtos, sendo que o setor privado também investiu cerca de 92,6 bilhões de won. Dez desses produtos são para exportação, incluindo pimenta, repolho Napa, rabanete branco, melancia, arroz, batata, milho, entre outros. Outros dez produtos substituem a necessidade de importar sementes.

O ministério disse que se concentra em nutrir a infraestrutura da indústria nacional de sementes nos primeiros cinco anos do projeto, instalando institutos de pesquisa e um complexo industrial em Gimje, província de Jeolla, onde as empresas vêm obtendo resultados industriais desde 2017. De 2013 a 2016, elas registraram US $30,57 milhões em exportações, o que ficou aquém da meta do ministério, de US$ 41,09 milhões.