Publicado em: 18/07/2025 às 08:00hs
O Brasil é um dos maiores produtores de leite do mundo, com mais de 35 bilhões de litros produzidos anualmente. Esse desempenho tem grande importância econômica e social, sendo fonte de alimento e gerador de renda no campo. No entanto, para manter essa produtividade, é essencial que os pecuaristas invistam em biosseguridade, especialmente durante a fase de recria e neonatal, quando os bezerros estão mais vulneráveis a doenças.
“É nesse momento que o investimento pode ser perdido se os animais não forem corretamente manejados”, alerta Vanessa Amorim, analista de mercado agro da Belgo Arames.
Dados da Embrapa mostram que doenças infecciosas são uma das maiores ameaças aos bezerros no país, com índices de mortalidade variando de 8% a 20% em propriedades leiteiras.
Entre os riscos, destacam-se as clostridioses, um grupo de doenças causadas por bactérias presentes no intestino dos animais e no ambiente, que por meio de esporos, geram outras enfermidades. Essas doenças podem resultar na queda da produção e até na morte dos bovinos.
Entre as principais enfermidades provocadas por essas bactérias estão:
Essas doenças causam lesões severas nos tecidos e órgãos dos animais, apresentando alta morbidade e mortalidade, especialmente quando afetam grupos inteiros do rebanho.
Segundo Vanessa Amorim, falhas de manejo são agravantes importantes, como:
Esses fatores aumentam a incidência de diarreia e problemas respiratórios, principalmente nos três primeiros meses de vida dos bezerros.
A biosseguridade, definida como o conjunto de ações que previnem e reduzem a entrada e circulação de agentes infecciosos, é indispensável para a saúde animal. Um dos pontos centrais, segundo a especialista, é o cercamento adequado dos bezerreiros.
“O cercamento impede a entrada de patógenos e animais externos, reduzindo significativamente a incidência de doenças”, reforça Vanessa.
A Belgo Arames, empresa referência em soluções para o campo, recomenda a adoção das cercas Belgo Javaporco e Belgo Strada, que oferecem:
“Com boas práticas de biosseguridade e um ambiente confortável e seguro, é possível reduzir perdas e aumentar a produtividade do rebanho”, conclui Vanessa Amorim.
Garantir a biosseguridade desde a fase de recria é uma estratégia fundamental para a eficiência da pecuária leiteira. E essa proteção começa na cerca: uma barreira física simples, mas poderosa, para manter doenças longe do rebanho e proteger o investimento dos produtores.
Fonte: Portal do Agronegócio
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