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Ajinomoto do Brasil prevê crescimento de 10% no Agronegócio em 2013

Empresa antecipa na Agrobrasília tendências do mercado e planos para os próximos anos


Publicado em: 14/05/2013 às 07:40hs

Ajinomoto do Brasil prevê crescimento de 10%  no Agronegócio em 2013

O mercado de agronegócios está em alta. A Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo) estima que, em 2013, o setor terá crescimento de 7% a 10%, como tem ocorrido nos últimos quatro anos, e que o faturamento do setor passará de R$ 1,1 bilhão para R$ 1,3 bilhão. Acompanhando essa boa fase, a divisão Agronegócios da Ajinomoto do Brasil espera crescer 10% em 2013 e manter o crescimento de dois dígitos obtido desde sua estruturação, em 2000.

Um dos motivos para o otimismo é a baixa taxa de adoção de fertilizantes foliares (carro-chefe da divisão) no Brasil e o potencial de crescimento nas culturas que já o utilizam, como é o caso do algodão. A taxa atual de adoção nessa cultura, por exemplo, é de 80%, mas a perspectiva é de que aumente cerca de 5% nos próximos cinco anos.

Os fertilizantes da Ajinomoto do Brasil podem ser aplicados em praticamente todas as culturas, com destaque para a de café, a exemplo da região de Araguari-MG - onde estima deter 25% do mercado, e de frutas como uva e manga - com destaque na região conhecida como Vale do São Francisco (Petrolina-PE e Juazeiro-BA), local onde a empresa detém representativa participação, estimada em 35% do mercado.

Foi principalmente a partir de 2000, quando a empresa estruturou sua área de Agronegócios, que as vendas de fertilizantes (principalmente foliares) ganharam fôlego, impulsionadas pelo crescimento do mercado de nutrição vegetal no Brasil. Hoje, o país é o polo desenvolvedor de fertilizantes do Grupo Ajinomoto, que também produz fertilizantes em sua afiliada no Peru. A produção brasileira é exclusivamente voltada ao mercado interno, mas há perspectivas de expandir o negócio para outras fábricas do Grupo Ajinomoto ao redor do mundo.

"Nossa meta é nos consolidarmos no mercado doméstico antes de exportar para outros países, sendo o Brasil um mercado favorável, com um campo vasto de investimento sustentado pela alta das principais commodities agrícolas, além do enorme território e grande variedade de culturas, bem como adoção de tecnologias inovadoras e investimentos governamentais importantes e essenciais à economia do país", afirma Peter Balluff, gerente da divisão Agronegócios da Ajinomoto do Brasil.

Ajinomoto aposta nos aminoácidos como diferencial

A divisão Agronegócios da empresa existe desde 1980, quando se descobriu que um derivado resultante da fabricação do glutamato monossódico - que, no Brasil, é produzido através da fermentação da cana-de-açúcar - poderia ser usado na produção de fertilizantes. O coproduto gerado se mostrou rico em vários tipos de aminoácidos, diferencial dos fertilizantes da empresa, capaz de reduzir o estresse hídrico das plantas e a perda da floração que prejudica os frutos, além de aumentar sua imunidade contra pragas e doenças, melhorar a qualidade do enraizamento e da floração e o sabor das culturas. O Grupo Ajinomoto é hoje líder na fabricação e comercialização de aminoácidos para as indústrias alimentícia humana e animal, farmacêutica e de cosméticos.

A divisão Agronegócios produz, no Brasil, 16 fertilizantes foliares e dois sólidos em duas das quatro fábricas que possui no interior de São Paulo, em Limeira e Laranjal Paulista - a empresa tem ainda fábricas em Pederneiras e Valparaíso. Atualmente, a Ajinomoto do Brasil está entre as 10 maiores do mercado de fertilizantes foliares, no qual atuam mais de 300 players.

Fonte: Ketchum

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