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Ações da Kepler Weber têm valorização de 35,8% no 3T20

A cotação das ações da empresa encerrou o trimestre em R$40,00


Publicado em: 13/11/2020 às 13:30hs

Ações da Kepler Weber têm valorização de 35,8% no 3T20

Após o período mais crítico da pandemia no Brasil, a Kepler Weber, empresa nacional líder em soluções para pós-colheita, encerrou o 3T20 com 35,8% de valorização em suas ações quando comparado ao 4T19. O índice IBOVESPA, no entanto, apresentou uma desvalorização de 18,2% em relação ao 4T19 e o índice Small Caps Index apresentou uma desvalorização de 18,9% no 3T20 quando comparado ao 4T19. O volume financeiro médio diário foi de R$7,9 milhões até 30 de setembro de 2020. 

"Nossa trajetória somada ao processo de reestruturação que passamos nos últimos anos, visando o aumento da produtividade, são fatores que contribuíram para aumentar a confiança dos investidores da Kepler. Conquistamos ganhos significativos de produtividade e eficiência em todas as áreas da empresa por meio da adoção da metodologia Lean Manufacturing, assim como apostamos num reposicionamento de nossos preços no mercado. Essa combinação tornou a empresa mais lucrativa e atraente para os investidores", comenta Piero Abbondi, Diretor Presidente e de RI. 

A trajetória sólida de 95 anos da Kepler Weber tornou a empresa um player importante do setor de agronegócio no Brasil, tanto nas soluções de pós-colheita quanto no mercado de equipamentos de movimentação de granéis. 

Safra 2020/2021 - A Safra 2020/2021 deve ter uma nova produção recorde no Brasil, com produção estimada em 270 milhões de toneladas, volume 4,2% maior que o recorde da Safra 2019/2020. Em contrapartida, o BNDES suspendeu o PCA (Programa para Construção de Ampliação de Armazéns), que previa R$ 1,8 bilhão para financiar investimentos em armazenagem. Neste cenário, a preocupação é que o segmento de armazenagem entre em colapso. 

Atualmente, a capacidade estática de armazenagem no Brasil é de 170,1 milhões de toneladas. Considerando a estimativa para a Safra 2020/2021 em 270 milhões de toneladas, isso representa déficit recorde de 100 milhões de toneladas. De acordo com orientação da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), o ideal é que a capacidade estática de um país seja 1,2 vez maior do que a produção de grãos. No Brasil, este número está em 0,6. 

"Os incentivos concedidos pelo governo por meio do PCA são extremamente importantes para fomentar os investimentos em armazenagem. Entretanto, estamos assistindo a cortes sucessivos nos recursos destinados a este programa e a safra brasileira vem aumentando constantemente, batendo recorde a cada ano. Podemos observar que os investimentos têm ficado abaixo da necessidade de armazenagem de grãos. Caso isso não seja revertido, o déficit de armazenagem no Brasil seguirá crescendo", diz Piero Abbondi, Diretor Presidente e de RI. 

Fonte: Kepler Weber

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