Publicado em: 18/08/2025 às 15:30hs
O período de seca no Brasil representa um desafio crítico para a produção de bovinos de corte, especialmente nas regiões Centro-Oeste, Sudeste, Bahia e Tocantins. A redução de chuvas e o baixo crescimento de pasto afetam diretamente a nutrição do rebanho, comprometendo ganho de peso e escore corporal.
Segundo Olavo Lopes, gerente de Grandes Contas – Ruminantes da De Heus Brasil, a seca provoca queda na quantidade e qualidade do pasto, resultando em perda de escore e redução do ganho médio diário do gado. “Sem suplementação adequada, o prejuízo é certo. O animal pode perder peso se não houver complementação nutricional do pasto”, alerta.
O especialista reforça que a ação rápida é fundamental. “O impacto já começou, e quem se antecipa evita perder estoque de arrobas. Esperar apenas agrava o cenário”, destaca.
As recomendações para mitigar os efeitos da seca variam conforme o objetivo do produtor e o tipo de pasto disponível:
A tecnologia MUB (Mistura de Umidade Baixa) da De Heus tem se destacado como solução estratégica durante a seca. O suplemento fornece proteína, energia e minerais de forma contínua, mesmo com pasto seco, promovendo desempenho semelhante ao proteinado 0,2%, desde que haja volumoso disponível.
Olavo Lopes explica que, nesse período, recomenda-se um maior teor proteico, como o MUB Beef Perform, para incrementar a digestibilidade do pasto seco. “A suplementação contínua garante maior previsibilidade no desempenho e melhor aproveitamento do volumoso pelo animal”, reforça.
O pecuarista Ulisses Bogaz Prato, da Fazenda Rancho Alegre (Lavínia-SP), obteve ótimos resultados utilizando o MUB durante a seca de 2024. “A estação de monta ocorreu em período de seca severa, mas alcançamos 93% de índice de prenhez e 5% de taxa de absorção fetal, mantendo as vacas exclusivamente no MUB Beef Perform”, relata.
Além da performance, o MUB se mostra eficiente em termos de custo-benefício. Comparado a outros suplementos, proporciona melhor Ganho Médio Diário (GMD), reduz desperdício e demanda menor frequência de reposição, simplificando a gestão da fazenda.
Planejamento antecipado e uso de tecnologias como a MUB são fundamentais para reduzir os impactos da seca, garantindo saúde, produtividade e sustentabilidade financeira da produção de bovinos de corte.
Fonte: Portal do Agronegócio
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