Publicado em: 08/08/2025 às 08:00hs
A Cargill acaba de lançar o Notox MAX PTY 2.0, um aditivo desenvolvido para proteger aves de produção contra os efeitos nocivos das micotoxinas — compostos tóxicos produzidos naturalmente por fungos que podem contaminar ingredientes como milho, soja e trigo, utilizados na formulação de rações.
A formulação do Notox MAX PTY 2.0 reúne minerais e compostos funcionais como bentonita modificada, clinoptilolita, carbono orgânico e fibras solúveis. Essa combinação proporciona um alto poder de adsorção, atuando como uma barreira eficiente que impede a absorção de micotoxinas no sistema digestivo das aves, sem interferir na assimilação de nutrientes essenciais.
O produto foi desenvolvido com base no maior banco de dados sobre micotoxinas do mundo, mantido pela própria Cargill. O Notox MAX PTY 2.0 integra uma linha completa de soluções que inclui consultoria e serviços para todas as etapas da cadeia produtiva avícola.
Segundo Thays Cristina Oliveira De Quadros, consultora técnica da Cargill, o novo aditivo atua de forma rápida e inteligente em todo o trato gastrointestinal das aves, bloqueando os efeitos nocivos das micotoxinas sobre a imunidade, a saúde intestinal e o equilíbrio da microbiota, sem comprometer a absorção de vitaminas e minerais.
Micotoxinas como DON (deoxinivalenol), também conhecida como vomitoxina, são produzidas naturalmente por fungos e representam um risco frequente no campo, especialmente em cultivos como trigo e milho. A ingestão dessa toxina pelas aves pode resultar em redução no consumo de ração, perda de peso e queda na produção de ovos.
A detecção das micotoxinas nas matérias-primas da ração é desafiadora, com a amostragem sendo responsável por até 80% do resultado da análise. Além disso, toxinas como o DON possuem estrutura química estável e são resistentes a tratamentos térmicos, o que dificulta sua eliminação.
Notox MAX PTY 2.0 atua contra diversas micotoxinas além do DON, como ZEA (zearalenona), FUMO (fumonisina), OTA (ocratoxina), AFLA (aflatoxinas) e toxina T2. A eficácia do aditivo foi validada por meio de testes in vitro e in vivo, que confirmaram sua capacidade de adsorção tecnológica e inteligente, garantindo proteção efetiva às aves e segurança ao produtor.
Fonte: Portal do Agronegócio
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