Publicado em: 24/10/2025 às 07:00hs
Em meio ao aumento de custos operacionais no agronegócio, ponteiras de descompactadores, componentes pequenos e muitas vezes pouco visíveis, têm ganhado protagonismo nas decisões de pré-plantio da safra 2025/26. Fabricantes e produtores apostam em peças de maior durabilidade para reduzir paradas, economizar combustível e garantir preparo uniforme do solo antes da semeadura.
A ponteira é o elemento central da haste do descompactador, responsável por romper camadas compactadas do solo, favorecendo infiltração de água e desenvolvimento radicular, fundamentais para um solo estruturado e produtivo. Segundo Elton Antonio, Head de Engenharia de Produto e Engenharia de Processos da Piccin, “o design das ponteiras otimiza o fluxo do solo durante a operação, reduzindo esforços e prolongando o tempo de trabalho contínuo”.
Testes comparativos realizados pela Piccin indicam que suas ponteiras originais apresentaram 213% mais durabilidade que modelos paralelos em ferro fundido simples e 106% mais durabilidade que os paralelos com tratamento superficial. Essa maior vida útil se traduz em mais hectares trabalhados por janela de preparo, menos paradas e redução direta no Custo Operacional Efetivo (COE).
O contexto econômico brasileiro pressiona o produtor a buscar operações mais eficientes e menos custosas. Levantamentos do CNA/Senar indicam que a volatilidade dos custos de produção mantém o foco do campo em estratégias que minimizam paradas e desperdícios. No preparo do solo, o uso correto das ponteiras ajuda a reduzir o consumo de combustível de 6% a 26%, aumentar a produtividade e preservar a rentabilidade.
Especialistas enfatizam que a durabilidade e a performance dependem de regulagem correta do descompactador e troca oportuna das ponteiras. Entre os principais benefícios estão:
A combinação de eficiência mecânica e qualidade agronômica cria vantagem competitiva em janelas curtas de plantio e condições climáticas incertas, transformando uma peça discreta em diferencial estratégico para a safra.
“Elas não são apenas peças de reposição; são investimento em performance. Com regulagem adequada, troca de ponteira e faca frontal no tempo certo, o produtor reduz custos e protege a produtividade”, conclui Elton Antonio, reforçando a importância de utilizar ponteiras originais e de alta tecnologia para maximizar o desempenho do equipamento e do solo.
Fonte: Portal do Agronegócio
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