Publicado em: 03/07/2025 às 11:30hs
O Plano Safra 2025/26, lançado nesta terça-feira (3) no Palácio do Planalto, prevê um volume total de R$ 516,2 bilhões em financiamentos para médios e grandes produtores. Isso representa um crescimento de 1,5% em relação aos R$ 508,6 bilhões ofertados na safra anterior.
A linha Moderfrota empresarial, destinada à aquisição de máquinas agrícolas e considerada estratégica para a agricultura empresarial, contará com R$ 9,5 bilhões. O valor é o mesmo do ciclo anterior, porém com elevação dos juros de 11,5% para 13,5% ao ano.
Para o Moderfrota Pronamp, voltado a médios produtores, o novo plano destina R$ 3,08 bilhões, contra R$ 2,8 bilhões na safra passada. A taxa de juros subiu de 10,5% para 12,5% ao ano.
O Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA) manterá o montante de R$ 4,5 bilhões, mas com aumento na taxa de juros: de 8,5% para 10% ao ano.
O RenovAgro, voltado ao financiamento de sistemas agropecuários sustentáveis, contará com R$ 5,8 bilhões, ante R$ 5,45 bilhões no ciclo anterior. Os juros também aumentaram, passando de 8,5% para 10% ao ano.
O Programa de Desenvolvimento Cooperativo (Prodecoop) receberá R$ 1,9 bilhão, superando os R$ 1,8 bilhão do ciclo anterior. Os juros também subiram, de 11,5% para 13,5% ao ano.
Nesta safra, o Ministério da Agricultura fundiu os programas Inovagro e Moderagro. A linha unificada do Inovagro contará com R$ 6,8 bilhões, ante os R$ 6,5 bilhões combinados das linhas anteriores. Os juros passaram de 10,5% para 12,5% ao ano.
O Proirriga, voltado à agricultura irrigada e cultivo protegido, terá R$ 2,75 bilhões (ante R$ 2,6 bilhões), com juros de 12,5% ao ano.
O Procap Agro Giro, por sua vez, contará com R$ 1,05 bilhão, superando os R$ 1 bilhão da safra anterior, com juros de 13,5% ao ano (eram 11,5%).
Os limites de financiamento nas linhas de investimento foram mantidos, com exceção do Inovagro, cujo teto anual por beneficiário dobrou.
As linhas de investimento no Plano Safra 2025/26 somam R$ 101,5 bilhões, uma queda de 5,41% em relação aos R$ 107,3 bilhões da temporada passada. Mesmo com esse recuo, o governo aumentou o crédito total disponível para a agricultura empresarial, priorizando equilíbrio fiscal e sustentabilidade.
Fonte: Portal do Agronegócio
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