Publicado em: 15/04/2015 às 08:30hs
Com a crise sem precedentes enfrenta pelo setor, houve uma grande migração de funcionário de operação e manutenção tanto para outros setores da economia, como para outras empresas. Desta forma, muitas usinas perderam colaboradores de talento e experiência. “Isto trouxe muitas perdas às unidades. O nível de operação ficou pior, com muito mais quebras; e a manutenção também piorou, demorando-se muito mais tempo para se consertar uma máquina ou equipamento quebrado.”
De acordo com ele, um exemplo disso tem sido a diagnose. Hoje um mecânico tem muita dificuldade de solucionar de primeira ou rapidamente o problema apresentado por um equipamento, principalmente problemas mecânicos e hidráulicos. “Como não temos máquinas sobrando nos pátios, se a máquina parou, é prejuízo certo.”
Outra questão é econômica. As usinas não têm mais condições de terem peças sobressalentes na unidade. “Esperam a máquina quebrar para aí sim irem atrás da peça. É uma situação não confortável, mas tomara que seja passageira. Não dá mais para suportar este quadro.”
Para Nitsch, as usinas precisam apelar para o apoio de entidades privadas, como o Senai, ou formarem internamente suas “escolinhas” para formarem novos quadros, com profissionais de qualidade e comprometidos. “Para mim, é por aí a esperança. Não dá para esperar nada do poder público.”
Fonte: CanaOnline
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