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Verde Campo inova com sistema de pagamento de leite por sólidos

Por meio do novo modelo de pagamento por quilo de sólidos totais do leite, a empresa aposta no crescimento e na competitividade da indústria de lácteos brasileira


Publicado em: 05/10/2020 às 13:00hs

Verde Campo inova com sistema de pagamento de leite por sólidos

A matéria-prima que compõe o leite é determinante tanto para justificar a qualidade dos seus derivados quanto para propiciar melhor rendimento industrial na transformação dos produtos. Essa excelência já é realidade na Verde Campo. A empresa, responsável pela transformação do leite em derivados lácteos (iogurte e queijos), é pioneira no Brasil na implantação do programa “Mais Leite Mais Sólidos”, uma iniciativa tecnológica que melhorou nos últimos anos a genética e a nutrição dos animais da região, e possibilitou que a empresa inovasse, sendo a primeira indústria brasileira a pagar o produto por quilo de sólidos totais – proteína, gordura e lactose.

“Desde 2014, a Verde Campo lançou um projeto bem audacioso: o Mais Leite Mais Sólidos. O programa é pioneiro no Brasil e deu certo, uma vez que ele fará parte, em 2021, da política da Verde Campo. Como a empresa é de transformação do leite, o pagamento por quilo de sólidos totais é uma ferramenta bastante importante para a cadeia de lácteos da Verde Campo”, reitera Sávio Santiago, Gerente de Captação da Verde Campo.

No novo modelo de pagamento, a água, componente com maior proporção presente no leite, não tem valor algum para a cadeia de lácteos. Componentes sólidos do leite, como proteínas, gorduras e lactose, elevam o rendimento e a qualidade de derivados finais lácteos, por isso são de suma importância na indústria. Para se ter uma ideia da correlação dos sólidos totais com o rendimento industrial, leite com sólidos acima de 13% podem render mais que 11% quando comparado a produtos fabricados com leite que tem a média de sólidos brasileira.

Dessa forma, torna-se crucial o pagamento por quilos de sólidos totais, diferentemente da maneira tradicional na qual é realizada a remuneração pelo volume de litros de leite, prática comum no Brasil e que, segundo Santiago, agrega menos valor ao produto. “O novo modelo envolve uma conta logística. Quanto mais sólidos se tem no leite, mais se transporta produto ativo no caminhão e, consequentemente, o processo mantém uma cadeia mais econômica, criando oportunidade de crescimento para o pequeno e médio produtor se destacar em qualidade dentro da cultura dos sólidos”, acrescenta. 

Competição na cadeia

Se com o modelo tradicional, o produtor precisa produzir bastante volume de leite para extrair os sólidos necessários na indústria, na nova prática de mercado utilizada pela Verde Campo, o investimento na produção por quilo de sólidos totais capacita o pequeno produtor, estimulando-o a crescer com um parâmetro diferenciado e com uma cultura de remuneração mais elevada, uma vez que o padrão de bonificação por sólidos ainda é muito tímido no mercado brasileiro.

“O Mais Leite Mais Sólidos” da Verde Campo vem ao encontro de práticas necessárias para estimular o desenvolvimento e competitividade, criando valor agregado na cadeia de lácteos. Para a transformação de produtos à base de proteínas, como a linha natural whey, a empresa apostou na implementação de mudanças junto aos produtores de leite ao longo dos últimos cinco anos. “O projeto privilegia o pagamento por quilo de sólidos totais (proteína, gordura e lactose), contendo um gatilho que vai atrelar o preço dos sólidos totais à realidade do preço do leite brasileiro via indexadores”, acrescenta Sávio Santiago.

O novo programa da Verde Campo, baseado em modelos de sucesso de países como Austrália e Nova Zelândia, destaca a qualidade do padrão técnico empregado pelos produtores de leite da empresa com certificações nas áreas de produção, meio ambiente, bem-estar animal e conformidade social. Além disso, realça a maior rigidez nas boas práticas de ordenha e higienização de equipamentos, com penalidade para valores não recomendados na Contagem Bacteriana Total (CBT) e também na Contagem de Células Somáticas (CCS), aumentando o padrão de qualidade microbiológica do leite.

Fonte: Verde Campo

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