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O Boletim do Leite do Cepea de outubro já está disponível

Nesta edição, confira:


Publicado em: 20/10/2021 às 11:10hs

O Boletim do Leite do Cepea de outubro já está disponível

“Mesmo com custo alto, preço no campo pode cair em outubro”

O preço do leite captado em agosto e pago aos produtores em setembro atingiu R$ 2,3827/litro na “Média Brasil” líquida do Cepea, alta de quase 1% sobre o do mês anterior, em termos nominais. Contudo, para este mês de outubro, a expectativa dos agentes de mercado consultados pelo Cepea é de que o valor do leite captado em setembro se enfraqueça, mesmo diante dos elevados custos de produção. 

“Preços de derivados recuam em setembro”

Pesquisas realizadas pelo Cepea com o apoio da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) apontam que, em setembro, os preços médios do queijo muçarela, do leite UHT e em pó (400g) negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo recuaram 1,70%, 2,37% e 0,62%, respectivamente, frente a agosto/21. Na comparação com o mesmo período de 2020, as quedas foram de 14,75%, 8,85% e 11% na mesma ordem, em termos reais (dados deflacionados pelo IPCA de set/21). 

“Importações sobem no terceiro trimestre de 2021”

As importações de produtos lácteos somaram 30,4 mil toneladas no 3º trimestre de 2021, 23,5% acima do volume registrado no 2º trimestre, segundo dados da Comex. Contudo, na comparação com o mesmo período de 2020, quando as importações alcançaram 54,2 mil toneladas, houve queda de 44%. O resultado do 3º trimestre deste ano reflete a baixa oferta de leite no período – que levou à necessidade de importação para suprir a demanda doméstica. Entretanto, a desvalorização do Real frente ao dólar e o enfraquecido poder de compra dos brasileiros foram fatores que limitaram as aquisições de lácteos na comparação com o 3º tri de 2020. 

“Em setembro, custos registram alta de 0,99%”

O COE (Custo Operacional Efetivo) da pecuária leiteira subiu 0,99% entre agosto e setembro na “Média Brasil” (BA, GO, MG, PR, RS, SC e SP). De janeiro a setembro, o COE avançou 15,75%. Os aumentos nos custos de produção seguem influenciados pelas altas dos adubos e corretivos, dos combustíveis e de rações e concentrados.