Publicado em: 25/10/2013 às 14:40hs
Belo Horizonte recebeu um dos maiores encontros do setor laticinista do país nesta quarta-feira, 23. A Assembleia Geral do Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado de Minas Gerias (Silemg) reuniu empresários e produtores do segmento, que discutiram o atual momento do mercado lácteo e apontaram as tendências para os próximos meses.
Segundo o presidente do sindicato, Guilherme Olinto Resende, 2013 foi um bom ano para o setor, que deve manter a média anual de crescimento. “Acreditamos que o setor lácteo registrará um incremento de 4%, em comparação ao ano passado.”, afirma, projetando que o PIB Leiteiro do Estado ultrapasse os R$ 17 bilhões.
O preço do leite foi um dos principais assuntos em discussão no encontro. Após um período de alta na remuneração ao produtor, devido, principalmente, ao incremento no custo com a alimentação do rebanho, o valor pago pelo insumo caminha para a estabilidade, com o início da safra. “Houve uma recuperação de preço ao longo do ano, que foi boa tanto para o produtor como para a indústria. A instabilidade no valor do alimento não prejudicou o consumo, que segue em níveis satisfatórios”, explica Resende, destacando que o momento é de alinhamento na cadeia produtiva. “O crescimento do consumo e da produção permitem que o mercado absorva bem a oferta, reduzindo o volume de estoque no varejo e na indústria”.
Maior bacia leiteira
Apesar do crescimento dos Estados da região Sul, Minas Gerais continua sendo o principal produtor de leite do país, somando cerca de 27% da captação anual. A perspectiva do Silemg aponta que, neste ano, a captação do insumo deve superar a marca de 2012, que fechou em 8,7 bilhões de litros de leite. “Acreditamos que encerraremos 2013 com uma produção em torno de 9,3 bilhões”, projeta o presidente do Sindicato, destacando que o resultado positivo incentiva novos investimentos em terras mineiras.
Entre as empresas que realizaram aportes na produção mineira está o Laticínios Verde Campo, localizado em Lavras, que investiu cerca de R$ 5 milhões na expansão de seu mix de produtos sem lactose – LacFree. “O crescimento no volume de produção e na qualidade do leite corroboraram para o desenvolvimento da nossa linha, que acabou de ser incrementada com o queijo minas padrão e a coalhada sem lactose, a primeira do Brasil.”, afirma Alessandro Rios, diretor-presidente da empresa, que espera encerrar o ano com um crescimento de 40%.
Fonte: Rede Comunicação de Resultado
◄ Leia outras notícias