Publicado em: 22/10/2013 às 15:30hs
A não ser que aconteça uma mudança dramática nas condições de mercado, 2013 será marcado pelo quarto ano consecutivo de recorde para as exportações de lácteos dos Estados Unidos.
“Os créditos para outro ano recorde de exportações de lácteos dos Estados Unidos precisam ir para nossos fornecedores e comerciantes que estão mostrando mais ambição, mais comprometimento e mais capacidade de buscar mercados de exportação”, disse o presidente da USDEC, Tom Suber.
Falando para mais de 140 participantes na reunião anual da diretoria do USDEC, Suber disse que os exportadores dos Estados Unidos capitalizaram em 2013 sobre a menor oferta de outros países, sobre a demanda global firme e sobre os preços favoráveis. Mais de 15% da produção de leite do país agora é destinado às exportações.
“A confiança nas exportações não é somente uma aspiração em nossa indústria. É uma realidade. Futuramente, a expectativa é que as exportações possam não somente continuar, mas continuar crescendo. Dito de outra forma, as exportações deverão crescer ou nossa indústria vai estagnar”.
Separadamente, o estrategista global de lácteos do Rabobank, Tim Hunt, disse que a escassez global de produtos lácteos deverá continuar, direcionando o contínuo crescimento para as exportações de lácteos em 2014. “Nos próximos seis meses, os Estados Unidos deverão ser uma região com mais oferta adicional disponível para aumentar as exportações”, disse Hunt. “Além disso, os Estados Unidos parecem estar entrando em um período de maior competividade”. Ao mesmo tempo, os principais compradores, mais notavelmente a China, deverão diversificar sua oferta. “Dessa forma, o momento é certo para buscar vigorosamente o desenvolvimento das exportações”, disse Hunt.
Em um discurso, o economista de Yale, Jeffrey Garten, previu “uma terceira revolução industrial, liderada pelos Estados Unidos” que se beneficiará do aumento da independência de energia, parcerias pública-privada inovadoras e capacidade tecnológica. Garten, que é professor de práticas de comércio internacional, finanças e negócios em Yale, já foi subsecretário de comércios internacionais na administração de Clinton. “É um mundo de complexidade, de uma grande chance, onde existem muitos riscos e incertezas. Porém, como nossa indústria tem mostrado, é um mundo onde aqueles que são estratégicos e entendem os riscos, podem ir extremamente bem”.
Fonte: Equipe MilkPoint
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