Frigoríficos e Abatedouros

Mercado de suínos registra alta de preços no Brasil e exportações seguem em ritmo recorde, aponta Cepea

Reação de preços após semanas de estabilidade


Publicado em: 13/11/2025 às 12:40hs

Mercado de suínos registra alta de preços no Brasil e exportações seguem em ritmo recorde, aponta Cepea
Foto: Kemin

Depois de cerca de seis semanas de estabilidade, os preços do suíno vivo e da carne suína no atacado voltaram a subir no mercado brasileiro. De acordo com pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada/Esalq-USP), a recuperação está associada ao aumento sazonal da demanda no início do mês, período em que o consumo costuma se fortalecer com a entrada da renda das famílias.

Demanda interna impulsiona cotações

O incremento nas compras por parte de frigoríficos e atacadistas contribuiu para uma melhora nas cotações em diversas praças produtoras do país. Essa reação tende a aliviar parte das pressões sobre os suinocultores, que vinham enfrentando margens apertadas nas últimas semanas devido à estabilidade dos preços e aos custos de produção elevados.

Exportações batem recordes históricos

No cenário externo, as exportações brasileiras de carne suína seguem em ritmo intenso, impulsionadas principalmente pela maior demanda do Japão e do México. Segundo dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), o país embarcou 142,7 mil toneladas do produto em outubro de 2025, volume 5% menor que o recorde de setembro, quando foram exportadas 150 mil toneladas, mas ainda 10% superior ao registrado em outubro de 2024.

Desempenho acumulado confirma liderança global

Entre janeiro e outubro de 2025, o Brasil já exportou mais de 1,25 milhão de toneladas de carne suína — um crescimento de 13% em relação ao mesmo período de 2024 e o maior volume acumulado da série histórica para os dez primeiros meses do ano.

Esses resultados reforçam o protagonismo do Brasil no mercado global de carne suína e indicam perspectivas positivas para o setor no fechamento do ano, sustentadas tanto pelo bom desempenho nas exportações quanto pela retomada gradual da demanda interna.

Fonte: Portal do Agronegócio

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