Mesmo tendo respondido por pouco mais de um terço do volume e da receita cambial da carne de frango, o frango inteiro permitiu que as exportações de 2013 obtivessem acréscimo de receita em relação ao ano anterior. A quase totalidade do aumento de 3,42% foi proporcionado pelo produto.

O frango inteiro só não esteve sozinho porque as vendas de carne salgada também obtiveram aumento de receita, de quase 4%. Mas a carne salgada responde por apenas 6,4% da receita total. Assim, a contribuição principal veio mesmo do frango inteiro: com volume perto de 5% maior que em 2012 e valorização de 9% no preço médio, teve aumento de receita de 14%.

Ressalte-se, de toda forma, que os quatro itens registraram melhora de preço. E isso fez com que, na média geral, o preço médio aumentasse 4,23%. Alcançou US$2.047,76 por tonelada e correspondeu ao melhor resultado de toda a história (quase quarentona), das exportações brasileiras de carne de frango.

Infelizmente, o volume embarcado não evoluiu na mesma medida. Pois, além do frango inteiro, só a carne de frango salgada não fechou o ano no vermelho. Em decorrência, o total exportado em 2013 apresentou recuo pelo segundo ano consecutivo, com queda de 0,66% sobre o ano anterior e de 1,29% sobre 2011, ano de um recorde ainda não superado.