Publicado em: 24/10/2018 às 11:40hs
A grande diferença aqui é que, há um mês, transpostos os primeiros quatorze dias do período, restaram à frente apenas cinco dias úteis. Agora, transcorrido o mesmo espaço de tempo, ainda faltam para o encerramento do mês outros oito dias úteis, ou seja, três dias úteis a mais que em setembro. E isso, naturalmente, antecipa volume maior que o do mês anterior – a despeito da redução atual.
Assim, embora a média diária das três primeiras semanas do mês tenha recuado para menos de 16,5 mil toneladas (17.644 toneladas/dia no mês passado) o que se desenha no momento é um volume mensal da ordem de 361 mil toneladas de carne de frango in natura, entre 7% e 8% a mais que o exportado em setembro último.
E uma vez que o volume do mês que passou foi muito similar ao de outubro de 2017 (335.236 toneladas há um mês; 335.193 toneladas há um ano), os índices de incremento anual estarão muito próximos entre si.
O que deve apresentar diferença é a receita cambial. Pois apesar de o preço médio corrente ser 2,2% menor que o do mês passado, o volume maior neutraliza essa queda e a receita prevista, de US$544 milhões, será 5% maior que a de setembro, pouco superior a US$516 milhões.
Já em relação a outubro de 2017 a queda no preço médio é bem mais aguda, de quase 10%. Em decorrência, a receita cambial projetada para o mês deve registrar recuo anual de 3% - uma perda que, para o produtor brasileiro, não faz diferença, visto que o dólar vale hoje pelo menos um terço a mais que há um ano.
Fonte: AviSite
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