O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) informou, esta tarde, que em julho foram enviados 25,9 mil TEC (tonelada equivalente carcaça) ao mercado exterior contra 20,8 mil em maio, representando alta de 24,5%. O incremento foi favorecido “pela alta do dólar, tornando a carne mais barata para nossos compradores e pressionando as cotações no mercado interno”.

Segundo o Imea, o volume acumulado até julho soma 143,6 mil TEC, 32,2% mais que no mesmo período do ano passado (108,6 ). As maiores contribuições para elevação do volume embarcado vieram de Hong Kong (China), com 130% de aumento quando comparado ao mesmo período em 2012. A Venezuela e a União Europeia tiveram aumento de 94% e 26% no volume adquirido de Mato Grosso, respectivamente.

O instituto destacou que a “ indústria é a mais interessada na valorização da moeda norte-americana, isso porque ela possui a alternativa de enviar carne ao exterior ou manter o produto aqui no Estado. O que rege essa dinâmica é o preço nos dois mercado e, quando convertidos os preços em dólar para a moeda nacional, chega-se a um valor nominal de R$ 7.886,10/t em julho. No mesmo período o preço médio nominal da carne sem osso para o mercado interno foi de R$ 7.276/t, ou seja, um ágio de R$ 609,91/t para o mercado externo”.

O preço da tonelada de carne bovina sem osso no mercado interno mato-grossense no mês de julho foi de R$ 7.276,19, o maior valor dos últimos oito meses. Na comparação com julho de 2012, em valores nominais, o preço atual está 3,18% mais valorizado.