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Desempenho exportador das carnes na quarta semana de novembro

A receita do período, considerada a média diária, ficou pouco acima de US$50 milhões, fazendo com que a média dos primeiros 15 dias de exportações do mês recuasse para menos de US$60 milhões/dia


Publicado em: 28/11/2019 às 17:20hs

Desempenho exportador das carnes na quarta semana de novembro

Apesar do período “cheio” (cinco dias úteis, contra quatro dias úteis da semana anterior), as carnes apresentaram na quarta semana de novembro o mais fraco desempenho semanal de novembro. Assim, a receita do período, considerada a média diária, ficou pouco acima de US$50 milhões, fazendo com que a média dos primeiros 15 dias de exportações do mês recuasse para menos de US$60 milhões/dia, desempenho 8,8% e 4,7% inferior ao de outubro passado e de novembro de 2018.

Não se conclua, porém, que o fraco desempenho está restrito às carnes. Dos 17 setores exportadores relacionados pela SECEX/ME apenas um (suco de laranja) registra, até aqui, resultado positivo em relação ao mesmo mês do ano passado. E, entre os 16 restantes, as carnes são o segmento de menor redução (-4,7%), pois os demais registram reduções que podem chegar a 30%, 40%, até 60%. E tal generalidade de reduções faz levantar uma indagação: as exportações brasileiras caíram ou a contabilização é que está atrasada?

Independente da resposta, a verdade é que as três carnes sinalizam, em relação ao mês anterior, embarques quase um quarto inferiores. Assim, as 44,4 mil/t de carne suína são 24% menores; as 120,7 mil/t de carne bovina são 24,62% inferiores; e as quase 240 mil/t de carne de frango representam queda de 23,13%.

Em comparação a novembro de 2018 os índices são bem diferentes mas, ainda assim, são também negativos, equivalendo a reduções de 13,02%, 7,50% e 19,13% para, respectivamente, a carne suína, bovina e a de frango.

De positivo, por ora, apenas os preços. Mas com alguns resultados pouco significativos. Caso da carne de frango, cujo preço está, no momento, apenas 0,08% e 1,31% acima dos registrados no mês anterior e há um ano. Já a carne suína registra incremento mensal e anual de 1,62% e 29,72%. E a bovina, de 8,83% e 21,88%.

Fonte: AviSite

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