Publicado em: 14/11/2025 às 10:10hs
O consumo interno enfraquecido, principalmente na segunda quinzena de outubro, reduziu os preços do suíno vivo nas principais regiões acompanhadas pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). De acordo com o Boletim do Suíno de outubro, a retração ocorre após o pico registrado em setembro, quando a carne suína alcançou o maior valor nominal de 2025. Esse cenário, somado à resistência dos consumidores diante de preços elevados, dificultou a manutenção das cotações tanto do animal quanto da proteína no mês seguinte.
Apesar do cenário doméstico desafiador, o desempenho das exportações brasileiras de carne suína segue positivo. Em outubro, os embarques atingiram a segunda maior quantidade já registrada na história, impulsionados principalmente pelo aumento das vendas para o Japão e o México. O volume exportado ficou atrás apenas do recorde obtido em setembro, reforçando o protagonismo do Brasil no mercado internacional da proteína.
O poder de compra do produtor paulista frente ao milho, um dos principais insumos na alimentação dos suínos, recuou em outubro. Após atingir o maior nível em um ano no mês anterior, o indicador caiu em função da desvalorização do suíno vivo e da leve alta no preço médio do milho. Essa combinação aumentou a pressão sobre as margens dos suinocultores.
Entre junho e setembro, a carne suína perdeu espaço em relação ao frango no atacado da Grande São Paulo, segundo o Cepea. Entretanto, em outubro, houve uma recuperação na competitividade da proteína suína, que voltou a ganhar força frente à carne de frango.
Fonte: Portal do Agronegócio
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