Biológicos e Bioinsumos

Armadilhas para lagartas: Líder do mercado de biolagarticidas para soja e algodão, AgBiTech entra na área de monitoramento de lagartas

Companhia australo-americana e startup brasileira Tarvos levam a campo armadilhas conectadas com câmeras inteligentes; tecnologia racionaliza custos e define momento ideal para entrar com tratamentos biológicos ou químicos


Publicado em: 27/10/2020 às 07:40hs

Armadilhas para lagartas: Líder do mercado de biolagarticidas para soja e algodão, AgBiTech entra na área de monitoramento de lagartas

Após assumir a liderança dos mercados de biolagarticidas para algodão e soja na safra 2019-20, conforme dados da Spark Consultoria Estratégica, a australo-americana AgBiTech anuncia a entrada na área de monitoramento de lagartas. A companhia e a startup brasileira Tarvos, de Campinas-SP, levam a campo na safra 2020-21, ainda em fase experimental, armadilhas conectadas com câmeras inteligentes, para monitoramento remoto de infestações de lavouras por mariposas.

“Fotos diárias são capturadas e processadas, e os resultados de contagem enviados a uma plataforma online ou para telefones celulares cadastrados”, resume Andrei Grespan, sócio fundador da Tarvos.

De acordo com Murilo Moreira, engenheiro agrônomo e diretor de marketing da AgBiTech, a tecnologia permite ao agricultor definir com mais precisão o momento da aplicação de produtos para controle de lagartas, tanto químicos como biológicos.

“Esta é uma vantagem competitiva relevante, pois algumas espécies de lagartas demandam intenso monitoramento, pelo impacto desfavorável que exercem sobre a produtividade de lavouras”, ressalta Moreira. Conforme o agrônomo, as armadilhas conectadas são altamente recomendáveis no monitoramento de espécies como Spodoptera frugiperda (lagarta-do-cartucho), Chrisodeixis includens (falsa-medideira) e Helicoverpa armígera.   

Trata-se de um recurso de ponta. Há estudos prontos que mostram que o emprego dessa tecnologia, em conformidade com recomendações técnicas, muitas vezes elimina a necessidade de produtos químicos no manejo de lagartas”, destaca Murilo Moreira.

O executivo informa ainda que na safra 2020-21, AgBiTech e Tarvos estudarão, em profundidade, o emprego das armadilhas conectadas em áreas de soja e algodão da Bahia e de Mato Grosso. A expectativa é estender o serviço em escala comercial, aos clientes da AgBiTech do Matopiba, já na safra 2021-2022. 

Desde 2002, a AgBiTech fornece produtos consistentes, de alta tecnologia, que ajudam a tornar a agricultura mais rentável e sustentável. A empresa combina experiência a campo com inovação científica. Trabalha com agricultores, consultores e pesquisadores e desenvolve soluções altamente eficazes para manejo de pragas agrícolas. Controlada pelo fundo de Private Equity Paine Schwartz Partners (PSP), a AgBiTech fabrica toda a sua linha de produtos na mais moderna unidade produtora de baculovírus do mundo, em Dallas (Texas, EUA). www.agbitech.com.br

Criada há pouco mais de três anos na cidade paulista de Campinas, a Tarvos pesquisa e desenvolve plataformas de monitoramento e previsão de infestação de insetos-pragas. As armadilhas eletrônicas permitem monitoramento eficiente e quase sem manutenção. O processamento de dados dos equipamentos emprega recursos de inteligência artificial e transfere compreensão precisa, em tempo real, da população de pragas. A Tarvos é acelerada pelas empresas ACE Cortex e Samsung.

Fonte: AgBiTech Brasil

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