Agrotóxicos e Defensivos

Pulverização agrícola eficiente: mitos e verdades para não perder produtividade no campo

Qualidade da água influencia diretamente na pulverização


Publicado em: 23/10/2025 às 08:00hs

Pulverização agrícola eficiente: mitos e verdades para não perder produtividade no campo

Um dos equívocos mais comuns entre produtores é acreditar que qualquer água serve para preparar a calda de pulverização. Minerais e íons presentes na água — especialmente cálcio e magnésio — e partículas em suspensão podem reduzir a eficácia dos defensivos, gerar incompatibilidades na mistura e até obstruir filtros e bicos.

Segundo Eder Cechinel, coordenador de Marketing da Cromo Química, adjuvantes sequestrantes de cátions, como o Spray Fusion, são ferramentas essenciais para contornar esses problemas. “Ao corrigir a qualidade da água no preparo da calda, reduzimos interações indesejadas entre os defensivos e maximizamos o aproveitamento de cada gota aplicada”, explica.

Adjuvantes não são opcionais

Outro mito recorrente é considerar os adjuvantes dispensáveis. Na prática, eles aumentam a aderência das gotas, melhoram a cobertura foliar e garantem a compatibilidade entre diferentes defensivos. Produtos como Spray Fusion e Krhom Oil ajudam a tornar a pulverização mais eficiente e consistente, sem aumentar a quantidade de defensivo aplicado.

“O uso de adjuvantes não é sobre aplicar mais produto, mas sobre garantir que cada gota seja aproveitada da melhor forma possível”, reforça Cechinel.

Deriva e manutenção do equipamento são cruciais

A deriva, quando gotas se deslocam do alvo, é um dos principais fatores que reduzem a eficiência da pulverização e podem causar impactos ambientais. Segundo estudos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), vento, umidade, tipo de bico e pressão influenciam diretamente na dispersão da calda.

Além disso, a calibração e manutenção dos bicos são fundamentais. Pontas desgastadas, vazamentos e pressão inadequada resultam em cobertura desigual e aumento da deriva. Protocolos como medir a vazão por bico, ajustar pressão e velocidade, verificar padrão de jato e substituir pontas desgastadas são práticas essenciais para garantir precisão e segurança na aplicação.

“Ter um tanque bem formulado não substitui um equipamento bem regulado. Ambos caminham juntos para obter o melhor resultado”, alerta Cechinel.

Aumentar dose não garante melhores resultados

Muitos produtores acreditam que aplicar mais defensivo garante maior proteção, mas essa prática pode reduzir a eficiência se a calda não estiver preparada corretamente. Adjuvantes como o OXI Mais ajudam a potencializar a ação do defensivo, garantindo melhor aproveitamento sem excessos.

Planejamento e controle são decisivos

Cechinel reforça que a pulverização é uma operação estratégica que depende de várias etapas: compreender a qualidade da água, escolher os adjuvantes corretos, monitorar o clima e manter o equipamento calibrado. Ignorar qualquer uma dessas etapas compromete a eficiência da aplicação e a proteção da lavoura.

“A pulverização eficiente é resultado de planejamento e técnica. Cada detalhe faz diferença na produtividade e na segurança ambiental”, conclui o especialista.

Fonte: Portal do Agronegócio

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