Publicado em: 01/12/2025 às 08:30hs
O plantio do milho para a safra verão de 2025/26 avança rapidamente pelo Brasil, impulsionado por condições climáticas favoráveis. Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), mais da metade das áreas destinadas à primeira safra já estavam semeadas em outubro, superando o ritmo do ano passado.
As estimativas da Safras & Mercado indicam potencial de produção de 143,56 milhões de toneladas, reforçando expectativas de um ciclo promissor.
No entanto, especialistas alertam que o sucesso da safra dependerá não apenas do clima, mas também do controle antecipado de doenças que historicamente causam prejuízos significativos.
A expansão da fronteira agrícola, o uso contínuo de irrigação, baixa rotatividade de culturas e a adoção de híbridos mais suscetíveis têm contribuído para o aumento de doenças nas lavouras de milho. Entre os problemas mais recorrentes estão:
Em casos de variedades sensíveis sem controle, os prejuízos podem variar de 8 a 10 sacas por hectare, ressaltando a necessidade de estratégias preventivas.
Para proteger o potencial produtivo, especialistas recomendam iniciar o controle preventivo antes do surgimento dos sintomas, principalmente até o pré-pendoamento, fase crucial para garantir produtividade.
O engenheiro agrônomo e gerente de Marketing Regional da IHARA, Valdumiro Garcia, destaca a importância de fungicidas sistêmicos com alta mobilidade. Ele cita o FUSÃO EC, que apresenta rápida absorção, translocação sistêmica e ação preventiva e curativa, mantendo eficiência mesmo em condições de chuva frequente. A tecnologia combina dois ativos de forma sinérgica, ampliando o espectro de controle e reduzindo o risco de resistência dos patógenos.
“O milho é altamente sensível ao avanço de doenças. Nosso compromisso é oferecer soluções que protejam a lavoura com eficiência, contribuindo para produtividade e sustentabilidade”, afirma Garcia.
Especialistas reforçam que o manejo integrado de doenças continua sendo a principal estratégia para garantir uma safra produtiva. Entre as práticas recomendadas estão:
Garcia reforça que a antecipação no manejo fitossanitário é determinante para o sucesso da safra:
“As próximas semanas serão decisivas para definir se a safra acompanhará as projeções otimistas ou enfrentará limitações causadas pelos patógenos. Quem age antes, colhe mais.”
Fonte: Portal do Agronegócio
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