Agrotóxicos e Defensivos

Mercado de Dicamba deve chegar a US$ 457,3 mi em 2021

Há 2 anos o mercado do dicamba ficou em US$ 337,8 milhões, de acordo com Persistence Market Research


Publicado em: 24/09/2019 às 07:20hs

Mercado de Dicamba deve chegar a US$ 457,3 mi em 2021

O mercado global do herbicida dicamba deverá movimentar US$ 457,3 milhões e até o final de 2021, aponta estudo da Consultoria Persistence Market Research, publicado pelo Portal chinês Agropages. Se confirmada essa projeção a expansão seria a uma CAGR (taxa de crescimento anual composta) de 7,9% para o período compreendido entre os anos de 2017 e 2021.

Há dois anos o mercado do dicamba ficou em US$ 337,8 milhões, de acordo com o mesmo levantamento. Segundo a Persistence Market Research, apenas algumas poucas empresas detêm participação majoritária nesse produto.

“O aumento da produção, o foco na expansão da presença no mercado global de proteção de cultivos e o lançamento de formulações avançadas de dicamba são o foco das principais empresas do mercado global de dicamba. Esses players apostam em aprimorar o portfólio de produtos e investimentos em novas instalações como algumas das estratégias de crescimento”, reporta a Consultoria.

O estudo aponta que é crescente a adoção de herbicidas como o dicamba para controlar o crescimento de plantas daninhas na produção agrícola. Em termos de taxa de crescimento, no entanto, será importante também o aumento do segmento de cultivo de gramados nesse período de projeção até o ano de 2021.

Em termos de regiões de consumo, a Europa tem sido o principal mercado de dicamba no últimos anos. Em 2015 a região detinha uma fatia de 28,8% no mercado geral, e de acordo com a Persistence Market Research, provavelmente se manterá significativo durante o período de previsão.

Por outro lado, a América do Norte deverá registrar a principal taxa de crescimento nos próximos anos. Espera-se que a região surja como o mercado mais lucrativo para o dicamba no futuro próximo. Segundo a Consultoria, o surgimento de daninhas resistentes ao glifosato (principal herbicida utilizado) exigiu que os agricultores adotassem moléculas alternativas. Logo em seguida virá a América Latina, que deverá registrar a segunda maior taxa de crescimento em termos de valor e volume nos próximos dois anos.

Fonte: Agrolink

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