Publicado em: 31/10/2025 às 15:30hs
O fungicida Fezan® Gold, avaliado há oito safras nos Ensaios Cooperativos de Rede do Consórcio Antiferrugem, segue entre os mais efetivos no controle da ferrugem asiática da soja (Phakopsora pachyrhizi). Segundo José de Freitas, engenheiro agrônomo da Sipcam Nichino Brasil, o produto apresentou eficácia média de 66% a 71% sobre a doença entre os ciclos 2022-23 e 2024-25.
Fezan® Gold combina propriedades sistêmicas e protetoras com ação ‘multissítio’, característica rara no mercado atualmente. A tecnologia pioneira contém clorotalonil em sua formulação, disponível em versão líquida e SC (suspensão concentrada), garantindo praticidade na aplicação e boa seletividade para a soja.
O fungicida também possui registro em outros cultivos como milho, algodão, feijão e amendoim, permitindo aos produtores uma solução estratégica para diversas lavouras, mesmo diante da escassez de produtos com ação multissítio.
Outro produto do portfólio, Vitene®, também apresenta resultados consistentes em ensaios de campo, com destaque para o controle de septoriose (Septoria glycines), mancha-parda e oídio (Microsphaera diffusa).
Freitas informa que, quando aplicado preventivamente, Vitene® atingiu até 80% de eficácia na septoriose, superando os tratamentos-padrão dos produtores, que registraram entre 54% e 56%.
O fungicida é sistêmico, pertencente aos grupos das estrobilurinas e triazóis, com ação de penetração e distribuição na área tratada. Seus ingredientes ativos são azoxistrobina e difenoconazol, registrados em diversos cultivos de grãos e hortifrúti.
A combinação de Fezan® Gold e Vitene® permite ao produtor realizar um manejo estratégico de doenças, especialmente na prevenção da resistência de fungicidas pelos patógenos. Aplicações programadas durante o ciclo da soja contribuem para reduzir o impacto de doenças de final de ciclo e proteger o potencial produtivo da lavoura.
A Sipcam Nichino também prepara eventos técnicos em regiões produtoras, com o objetivo de difundir informações sobre resultados de campo e boas práticas de manejo entre produtores e consultores agrícolas.
Segundo José de Freitas, o uso combinado desses produtos reforça o controle eficiente de patógenos, garantindo produtividade e rentabilidade das lavouras mesmo em anos desafiadores para o manejo químico.
Fonte: Portal do Agronegócio
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