Publicado em: 30/10/2025 às 15:30hs
A broca-do-café (Hypothenemus hampei) representa a maior ameaça à cafeicultura brasileira, capaz de gerar perdas de até 80% da produção em casos severos. Estimativas para a safra 2024/25 indicam que os prejuízos podem atingir 20 milhões de sacas, impactando diretamente a competitividade internacional do país.
Presente desde 1913, a praga ataca tanto arábica quanto conilon, perfurando os frutos para oviposição e provocando queda prematura, perda de peso e qualidade, além de favorecer a entrada de fungos e bactérias. Estudos apontam que cafés brocados podem perder até 21% do rendimento, equivalente a 12,6 kg por saca.
O controle da broca exige monitoramento constante e manejo integrado, combinando práticas culturais, controle químico e biológico. Entre as recomendações estão:
A FMC destaca seu portfólio de soluções para o manejo eficiente da broca. Entre elas:
De acordo com Luís Grandeza, gerente da cultura de café da FMC, a combinação das tecnologias permite reduzir a quantidade de grãos brocados e aumentar a qualidade do café colhido, garantindo maior produtividade e rentabilidade.
Para apoiar produtores, a FMC lança a Expedição Especialistas do Café, iniciativa voltada para disseminar manejo integrado da broca. O projeto inclui:
Segundo Fernanda Duarte, desenvolvedora de mercado da FMC, a expedição capacita técnicos e produtores para identificar pontos críticos do ciclo da broca e aplicar práticas de manejo que aumentem a produtividade e qualidade dos grãos.
Os treinamentos ocorrerão em municípios estratégicos de Minas Gerais e Bahia, incluindo Patrocínio, Araguari, Araxá, Rio Paranaíba, Alfenas, Varginha, São Sebastião do Paraíso, Guaxupé, Campos Altos, São Gotardo, Vitória da Conquista e Patos de Minas.
A iniciativa reforça o compromisso da FMC em fortalecer a cafeicultura brasileira, combinando inovação tecnológica, conhecimento técnico e suporte próximo ao produtor para enfrentar a broca-do-café de forma eficaz.
Fonte: Portal do Agronegócio
◄ Leia outras notícias