Publicado em: 11/08/2025 às 08:00hs
Apesar das projeções positivas para a safra 2024/25 de hortaliças, produtores de batata e tomate têm enfrentado sérios desafios no campo. A principal preocupação é a requeima, doença causada pelo fungo Phytophthora infestans, considerada uma das mais agressivas nas lavouras. O problema se intensifica com a presença de pragas como a traça do tomateiro (Tuta absoluta), a mosca-branca (Bemisia tabaci) e os pulgões, elevando os riscos de perdas na produtividade, especialmente durante as fases mais sensíveis do desenvolvimento das plantas.
A requeima tende a ocorrer com maior intensidade no inverno, período em que a combinação de temperaturas entre 12°C e 18°C e umidade relativa do ar acima de 90% favorece a proliferação do fungo. Além disso, áreas com plantios muito densos aumentam a incidência da doença.
De acordo com a Embrapa, os prejuízos podem variar de 10% a 50% na produção de batata. Já no tomate, as perdas podem atingir de 20% a 70%, chegando a até 100% em casos graves sem o manejo adequado.
Inicialmente, a requeima ataca as folhas, que apresentam manchas irregulares e escuras, evoluindo rapidamente para necrose dos tecidos. As manchas ganham aspecto encharcado em condições de alta umidade e baixa temperatura.
Nos tubérculos de batata, surgem lesões superficiais e castanhas, com bordas bem definidas e necrose de coloração marrom. No tomate, os frutos ficam com manchas marrons escuras, de aspecto oleoso e firme, que podem evoluir para podridão, prejudicando a qualidade comercial.
Segundo o engenheiro agrônomo e gerente de Marketing Regional da IHARA, Fernando Gilioli, o principal risco da requeima está na dificuldade de identificação nos estágios iniciais. “É uma infestação silenciosa, muitas vezes só percebida quando já está disseminada. O manejo preventivo é essencial para garantir a sanidade da lavoura e evitar perdas severas”, alerta.
O período reprodutivo das culturas, como o enchimento de tubérculos na batata e a formação dos frutos no tomate, é o mais vulnerável ao ataque de doenças e pragas. Nessa fase, a planta demanda mais energia e nutrientes, o que a torna mais suscetível a estresses.
Pragas como a traça do tomateiro, que se desenvolve dentro dos frutos, e a mosca-branca, vetor de viroses, agravam a situação, exigindo monitoramento constante e respostas rápidas para controle.
O uso do Manejo Integrado de Pragas (MIP) se torna fundamental para conter os impactos da requeima e das pragas. A estratégia inclui:
Essas práticas ajudam a reduzir a pressão de doenças e pragas no ambiente agrícola.
A IHARA tem desenvolvido soluções adaptadas à realidade tropical brasileira, com foco em alta performance e baixo impacto ambiental. As tecnologias são validadas em diferentes regiões produtoras e buscam proteger as lavouras com eficiência e segurança.
“O nosso compromisso está pautado na pesquisa e desenvolvimento de soluções eficientes e sustentáveis, que contribuam diretamente para o sucesso do agricultor”, afirma Gilioli.
Confira algumas das soluções recomendadas:
Para o controle de pragas, a IHARA oferece tecnologias com ação direcionada e eficaz:
As tecnologias da IHARA combinam ação protetora, curativa e residual, com resistência à lavagem pela chuva. Gilioli destaca que os resultados dos testes demonstram eficácia superior a outros programas de controle. “Mais do que produtos, oferecemos conhecimento técnico e suporte ao agricultor para que ele tenha mais segurança no manejo”, finaliza.
Fonte: Portal do Agronegócio
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