O fósforo é um importante nutriente mineral requerido pelas plantas para um ótimo crescimento e produtividade e o fosfato é a única forma de fósforo que as plantas podem absorver, muitas vezes, é aplicado às culturas como fertilizante de fosfato. Os cientistas relataram que a produção global de fosfato atingiria o pico por volta de 2030, ao mesmo tempo em que a população mundial atingirá 8,5 bilhões de pessoas.

Vários relatórios também alertaram que a reserva global será esgotada nos próximos 50 a 100 anos. A prática agrícola atual envolve o uso de uma alta quantidade de fertilizantes fosfatados para alcançar um ótimo desempenho da planta. Isso se deve às propriedades químicas do fosfato, que interage com as partículas do solo de maneira a dificultar a aquisição da planta, deixando grande parte do elemento na superfície do solo.

Como as plantas só podem absorver pequenas quantidades de fosfato, a grande maioria dos fertilizantes acaba em lugares não desejados, como corpos de água, o que torna essas práticas ecológica e financeiramente insustentáveis. É razoável entender que, à medida que o fosfato se torna mais caro e acaba se esgotando, ele não apenas representa uma ameaça à segurança alimentar, mas também pode representar uma crise política entre os países ricos em fosfato e os países importadores.

Muitos pesquisadores em todo o mundo estão comprometidos com esse esforço, incluindo o Instituto Global de Segurança Alimentar (GIFS) da Universidade de Saskatchewan. A equipe de pesquisa do GIFS explora como as moléculas são produzidas em uma parte da planta - por exemplo, o surto - modula a resposta das plantas ao estresse mineral em outros lugares, como a raiz.