Publicado em: 10/10/2025 às 15:00hs
A Massari Fértil, empresa brasileira especializada em soluções para correção e nutrição do solo, desenvolveu um fertilizante nacional inovador que promete reduzir a dependência do Brasil de produtos importados. O país é um dos maiores importadores de fertilizantes do mundo, tendo adquirido mais de 24 milhões de toneladas entre janeiro e julho de 2025, com um gasto superior a US$ 8,1 bilhões, segundo dados do governo federal.
A novidade da Massari combina tecnologia norte-americana patenteada com minerais nacionais, incluindo substâncias húmicas e fúlvicas, aumentando a produtividade e fortalecendo o desenvolvimento das plantações.
O lançamento do produto ocorreu em parceria com a Monty’s Plant & Soil Products, dos Estados Unidos. A tecnologia aplicada pela empresa americana ativa as moléculas húmicas, deixando-as altamente disponíveis para plantas e microrganismos, aumentando a eficiência do fertilizante e promovendo solos mais saudáveis e produtivos.
Segundo Marcos Gaio, gerente-geral da Massari, “essas soluções locais e naturais atendem à demanda do mercado por produtos orgânicos, sustentáveis e de alta qualidade, promovendo um diferencial competitivo para os produtores brasileiros”.
O fertilizante é indicado para soja, milho, café, cana-de-açúcar e laranja, proporcionando:
A tecnologia da Monty’s diferencia-se de produtos concorrentes, que podem processar substâncias húmicas de forma química ou inadequada, resultando em menor atividade biológica e menor efeito sobre a produtividade.
Entre 2021 e 2025, testes realizados no Brasil com fertilizantes da Monty’s mostraram:
Segundo Gaio, “os resultados demonstram que é possível inovar e oferecer tecnologias que ajudam a enfrentar desafios do campo, como solos degradados e variações climáticas, contribuindo para o crescimento sustentável do agronegócio brasileiro”.
A empresa projeta crescimento anual de 20%, com novos produtos e expansão territorial, incluindo inauguração de unidades nas regiões Norte, Sudeste e Centro-Oeste do país.
Fonte: Portal do Agronegócio
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