Adubos e Fertilizantes

Em Goiás, mais de 60 mil hectares tiveram utilização de pó de rocha 

Prática auxilia safra de verão 2020/2021, resulta em melhoria da qualidade da nutrição das plantas e também regenera o solo 


Publicado em: 30/10/2020 às 15:20hs

Em Goiás, mais de 60 mil hectares tiveram utilização de pó de rocha 

Após semanas de correções e preparação do solo, diversas culturas devem ser implantadas na safra 2020/2021. Os principais plantios serão de soja, milho, cana-de-açúcar, reforma de pastagens e produção de silagem para alimentação animal. A aplicação de remineralizadores, também conhecido como pó de rocha, já ocorreu em pelo menos 60 mil hectares do Estado de Goiás.  

As aplicações em lavouras já foram realizadas, mas a atividade de rochagem continuam em pastagens, frutíferas e florestais. Isso porque a média é de 40 dias antes do plantio para que o material consiga disponibilizar nutrição para as plantas. Entre os principais resultados alcançados com a utilização, estão o investimento em raízes - que fica perceptível o incremento no tamanho - volume e desenvolvimentos de raízes secundárias (as radicelas).  

Também tem sido observada maior resistência às pragas e doenças devido ao alto teor de silício do pó de rocha. Além de remineralizar e condicionar o solo, o FMX (Fino de Micaxisto) proporciona um ambiente favorável ao crescimento e desenvolvimento de microorganismos benéficos que são fundamentais para uma agricultura sustentável.  

Mestre em agronomia e especialista em fertilidade do solo e nutrição de plantas, Saulo Brockes afirma que a estimativa de Goiás ultrapassa 60 mil hectares com uso de uso de pós de rochas e remineralizadores. “Incluímos nesta lista culturas de grãos, sementes, frutíferas, florestais, hortícolas, forrageiras e já se estende o uso do FMX também em confinamento de gado, onde os produtores visam produzir o próprio insumo dentro da fazenda. São utilizados dejetos de animais do confinamento adicionando o FMX e criando aí um organo-mineral dentro da fazenda”, pontua.  

Brockes pontua que a produtividade não é o único ponto em questão, mas ressalta a importância da sustentabilidade e rentabilidade na atividade agrícola. Ele justifica que para atingir uma boa produtividade é preciso que o manejo seja planejado com antecedência para que sejam feitas todas correções necessárias no solo, atendendo aos critérios que a planta exige. 

“Quando falamos em pós de rocha e remineralizador em longo prazo estamos falando de regeneração, equilíbrio, aumento da capacidade de retenção do carbono no solo, melhora da capacidade de troca de cátions (CTC) e a capacidade de retenção de água (CRA), além da contribuição para a bio-ativação do solo”, finaliza. 

FMX TRATTO é um bioinsumo agrícola, registrado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) como remineralizador e condicionador de solo. O FMX é natural e derivado de um pó de rocha de qualidade, desenvolvido para tratamento mineral, remineralização e condicionamento de solos. O bioinsumo fornece multinutrientes (K, Ca, Mg, Si, Mn, Zn, B, entre outros minerais) para estruturação do perfil produtivo, além de atuar como fonte natural de minerais para os solos e plantas. O FMX TRATTO é produzido em Aparecida de Goiânia-GO e pertence ao Grupo Actualpar. É o primeiro remineralizador de solos registrado no MAPA e aprovado pela Associação de Certificação Instituto Biodinâmico (IBD) para uso na produção orgânica. 

Fonte: Assessoria - Conceito Comunicação

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