Publicado em: 05/06/2013 às 19:50hs
Esta é uma medida de controle legislativo que, "aliada a outras técnicas de manejo adotadas pelo produtor, visa minimizar os impactos causados pela ferrugem asiática (phakopsora pachyrhizi), detectada pela primeira vez no Estado em 2003".
O instituto explica que "o controle é realizado, como regra geral, através da proibição do cultivo de soja na entressafra e da destruição de tigüeras (plantas originárias de grãos caídos no solo), eliminando desta forma o que é denominado de “ponte verde” para a permanência do fungo no ambiente, o que favoreceria a incidência precoce da praga na safra vindoura".
A partir de 16 de setembro, os sojicultores estão liberados para plantarem a safra de verão. O INDEAconsidera que devem surgir "os primeiros focos ocorra o mais tarde possível, acarretando menor número de aplicações de fungicidas, menor custo de produção, melhor qualidade dos grãos e, consequentemente, maior competitividade com outros mercados".
Os sojicultores que não cumprirem o vazio sanitário correm o risco de terem a safra destruída pela fiscalização além de multa entre 5 e 3 mil UPFs (Unidade de Padrão Fiscal) "para quem não eliminar plantas tigüeras e ainda, multa de 30 UPF, acrescida de 2 UPF/MT por hectare de soja cultivado indevidamente durante o período de vazio sanitário".
Mato Grosso é campeão nacional de produção de soja. O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária aponta que na safra 2013/2014 devem ser plantados 8,28 milhões de hectares com projeção de 25,48 milhões de toneladas. O Estado também lidera as exportações da soja tendo a China como principal comprador.
Fonte: Só Notícias/Agronotícias
◄ Leia outras notícias