Soja

Soja trabalha com tímidas variações em Chicago nesta 5ª feira diante da falta de novidades

As cotações, perto de 7h40 (horário de Brasília), perdiam entre 0,25 e 0,50 ponto nos principais contratos, com o maio valendo US$ 9,01 por bushel


Publicado em: 11/04/2019 às 10:14hs

Soja trabalha com tímidas variações em Chicago nesta 5ª feira diante da falta de novidades

Pouco muda entre os preços da soja nesta manhã de quinta-feira (11) na Bolsa de Chicago. As cotações, perto de 7h40 (horário de Brasília), perdiam entre 0,25 e 0,50 ponto nos principais contratos, com o maio valendo US$ 9,01 por bushel. A exceção era o setembro, que tinha alta de 1 ponto para valer US$ 9,26.

A falta de notícias novas ainda é a principal notícia de observação do mercado. "O mercado de grãos está quieto, sem grandes movimentações. Os traders seguem se perguntando se as manchetes serão suficientes para movimentar o mercado. O tempo dirá", explicam os analistas de mercado da consultoria internacional Allendale,Inc.

O clima adverso nos EUA também é acompanhado de perto, porém, nos preços da soja ainda não causa grandes reações. No entanto, as chuvas fortes, a neve e o frio intenso permanecem no radar dos traders.

Ainda nesta quinta, o mercado se mostra atento também aos números das vendas semanais para exportação dos EUA que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz. O mercado espera algo entre 400 mil e 700 mil toneladas para a soja em grão.

Veja como fechou o mercado nesta quarta-feira:

Soja fecha com leves altas em Chicago nesta 4ª e preços no Brasil permanecem estáveis

O fechamento do mercado da soja na Bolsa de Chicago não foi diferente dos outros dias e os preços permaneceram estáveis, do lado positivo da tabela. Tímidos ganhos foram registrados - de 2,75 a 4 pontos nos principais contratos - com o maio ficando em US$ 9,02 e o agosto, US$ 9,21 por bushel.

Como vem acontecendo há meses, o movimento do mercado é pontual e tem se dado apenas com fatores pontuais. As pequenas altas observadas entre os futuros da oleaginosa são, como explicam analistas e consultores, tão momentâneas quanto as poucas notícias que chegam ao mercado.

E nesta quarta, mais uma vez, os poucos negócios observados em Chicago foram motivados pela rasas especulações sobre a possibilidade de um acordo entre China e EUA nos próximos meses, bem como a venda de pouco mais de 130 mil toneladas dos EUA para destinos não revelados.

Não há, portanto, a definição de grandes tendências neste momento, somente os traders ainda na defensiva e à espera de notícias concretas.

Aos poucos, o mercado se volta para as condições de clima nos EUA. O cenário para este início de safra não é o mais favorável, porém, tais cdições ainda não chegam aos preços diante dos elevados estoques norte-americanos, estimados pelo USDA em mais de 24 milhões de toneladas.

Além disso, a janela ideal para o plantio da soja no Meio-Oeste se estende até meados de junho e, dessa forma, a volatlidade causada pelo clima poderia se intensificar em Chicago nos próximos meses, principalmente com a chegada do verão nos EUA.

Mercado Brasileiro

No Brasil, a mesma estabilidade pode ser sentida pelos preços, especialmente nos portos. Os negócios, portanto, seguem caminhando lentamente no país e a comercialização se mostra ainda atrasada.

Nesta quarta, mesmo com as pequenas altas na Bolsa de Chicago, os preços se mantiveram inalterados ou apresentando algumas pequenas baixas.

No terminal de Paranaguá, a soja disponível terminou o dia com R$ 76,00 por saca, com queda de 0,65%, e para o mês seguinte a referência é de R$ 77,00. Em Rio Grande, a baixa foi igual nos dois casos, de 0,26%, com o spot fechando em R$ 75,80 e o maio com R$ 76,30.

Fonte: Notícias Agrícolas

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