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Soja tem leves altas na Bolsa de Chicago nesta 3ª feira de olho no clima e na guerra comercial

Os principais contratos, por volta de 8h20 (horário de Brasília), subiam entre 2 e 2,75 pontos, com o maio valendo US$ 8,98 e o agosto, US$ 9,17 por bushel


Publicado em: 02/04/2019 às 11:10hs

Soja tem leves altas na Bolsa de Chicago nesta 3ª feira de olho no clima e na guerra comercial

Os preços da soja têm leves altas nesta manhã de terça-feira (2) na Bolsa de Chicago. Os principais contratos, por volta de 8h20 (horário de Brasília), subiam entre 2 e 2,75 pontos, com o maio valendo US$ 8,98 e o agosto, US$ 9,17 por bushel.

O mercado divide suas atenções entre as previsões para o clima no Meio-Oeste americano - com muita chuva ainda esperada para os próximos dias - e também com o andamento das questões ligadas à guerra comercial entre China e EUA.

A partir de amanhã, o vice premier chinês Li He e sua delegação recomeçam as conversas e negociações com o time americano, em Washington. As expectativas são as mais diversas dentro de um intervalo de acordo e não acordo e dos meses em que o consenso poderia ser informado.

Enquanto essas informações continuam sendo apuradas, o mercado mantém sua movimentação típica, marcada pela cautela e pelas oscilações pouco expressivas. Ontem, as cotações subiram mais de 10 pontos motivadas por boas novas da demanda, porém, fatores pontuais causam reações também pontuais.

Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira:

Soja: Disputa entre exportação e demanda interna irá se intensificar no 2º semestre e puxar preços no Brasil

Exportações brasileiras são recordes em março, mas prêmios seguem sem força no país limitados pelo tabelamento dos fretes e pela capacidade esgotada dos portos. Diferencial para produtor brasileiro continua sendo o câmbio. Em Chicago, cotações seguem caminhando de lado.

Nesta segunda-feira (01), o mercado da soja fechou com 12 pontos de alta nos principais vencimentos na Bolsa de Chicago (CBOT). Algumas informações, que estão às margens do mercado, continuam trazendo efeito para os preços.

Contudo, Carlos Cogo, sócio-diretor da Cogo Inteligência em Agronegócio, lembra que o mercado caminha de lado há quase seis meses, se estabelecendo em grande parte do tempo no mesmo patamar de preços.

Agora, os efeitos de um câmbio em alta, acima de R$3,80 no Brasil, motivam novamente as negociações nos portos locais, o que faz com que a moeda norte-americana compense a lentidão dos preços estabelecidos na CBOT.

Na visão de Cogo, a reforma da previdência não deve ser aprovada antes de junho. Ao mesmo tempo, não há movimentos firmes por parte do Governo, com alguns desencontros que fazem com que a moeda oscile da maneira com a qual ela se apresenta.

Os produtores, assim, vêm aproveitando esse momento, que atrai a possibilidade de novas vendas no mercado em preços que eram desejados pelos comerciantes. No segundo semestre, o que está em jogo é a disputa entre a exportação e a demanda interna, que deve se intensificar.

Nesta segunda-feira, a baixa do dólar pesou sobre a formação das cotações no Brasil, principalmente nos portos do país. Em Paranaguá, a soja disponível fechou com R$ 77,00 por saca e baixa de 1,28%, enquanto a referência abril foi a R$ 77,50, perdendo 1,27%.

Em Rio Grande, queda de 1,03% nos dois casos, com R$ 76,50 no spot e R$ 77,00 ára abril.

Fonte: Notícias Agrícolas

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