Publicado em: 01/10/2024 às 10:30hs
Nesta terça-feira, 1º de outubro, os contratos futuros de soja na Bolsa de Chicago iniciaram o dia em queda acentuada, acompanhando a desvalorização de diversas commodities. Por volta das 6h30 (horário de Brasília), os principais contratos registravam perdas entre 11 e 11,50 pontos. O contrato para novembro era negociado a US$ 10,45 por bushel, enquanto o de maio valia US$ 10,90. A soja liderava as perdas no mercado de grãos, em meio a um movimento negativo que também afetava commodities agrícolas, energéticas e metálicas.
Enquanto os futuros da soja recuavam mais de 1%, o milho apresentava queda de 0,4% e o trigo, de 0,7%. No complexo da soja, o óleo era o mais afetado, com uma desvalorização de mais de 2%, seguido pelo farelo, que caía 0,2%.
A terça-feira foi marcada por uma aversão generalizada ao risco, com o petróleo registrando quedas superiores a 1%, tanto no brent quanto no WTI, além de uma retração no gás natural. Em contrapartida, o ouro subia cerca de 0,3%, refletindo a busca por segurança por parte dos investidores, movimento acompanhado pelo dólar, cujo índice de referência também subia 0,3%.
O cenário econômico global segue atento aos próximos passos do Federal Reserve (Fed), que poderá anunciar um novo corte nas taxas de juros após sua próxima reunião, o que pode impactar significativamente os mercados. Além disso, a China permanece no radar dos investidores, mesmo com o feriado local, devido às expectativas em torno da implementação de um amplo pacote de estímulo econômico recentemente anunciado.
No que diz respeito aos fundamentos do mercado, a pressão sobre os preços da soja também reflete o bom ritmo da colheita nos Estados Unidos. De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), 26% da área cultivada já havia sido colhida até o último domingo (29), superando tanto o ritmo do ano passado quanto a média das últimas cinco safras.
Fonte: Portal do Agronegócio
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