Publicado em: 14/11/2025 às 18:20hs
O mercado doméstico da soja encerrou a semana com leves oscilações e discreta melhora na comercialização. O ambiente de negócios foi influenciado pela volta dos dados oficiais nos Estados Unidos, pelo avanço dos contratos futuros em Chicago e pela desvalorização do dólar frente ao real.
Os preços da soja no Brasil tiveram pequenas variações ao longo da semana. Apesar da alta em Chicago e da estabilidade dos prêmios, o mercado enfrenta um “spread” elevado entre as bases de compra e venda, o que limita negociações mais expressivas.
Produtores seguem retraídos, apostando em preços melhores e acompanhando o desenvolvimento das lavouras antes de ampliar a oferta.
As cotações da saca de 60 kg apresentaram movimentos distintos entre as regiões:
Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos com vencimento em janeiro acumularam valorização de 2,95% na semana, sendo negociados a US$ 11,50 por bushel na manhã de sexta-feira (14).
O fim da paralisação do governo americano trouxe maior apetite ao risco no mercado financeiro, favorecendo a busca por commodities e estimulando o avanço das cotações.
Com o fim do shutdown, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) volta a publicar dados essenciais para o mercado global.
Nesta sexta-feira, estão previstos:
Os agentes aguardam sinais sobre a demanda chinesa, principalmente após o acordo entre Pequim e Washington envolvendo a promessa de compra de 12 milhões de toneladas de soja americana — compromisso ainda cercado de dúvidas.
O 2º levantamento da safra 2025/26, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), projeta produção de 177,601 milhões de toneladas, alta de 3,6% em relação à temporada anterior (171,48 milhões de toneladas).
A estimativa praticamente repete o número do relatório anterior, que apontava 177,638 milhões de toneladas.
A Conab destaca que o plantio segue dentro da média dos últimos cinco anos, mas com atraso em relação ao mesmo período de 2024, principalmente em Goiás e Minas Gerais, onde a falta de chuvas limitou o avanço da semeadura.
Fonte: Portal do Agronegócio
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