Publicado em: 06/03/2019 às 10:30hs
Soja: Mercado tem leves ganhos nesta 4ª feira, mas ainda sem sustentação em ChicagoOs preços da soja, nesta quarta-feira (6) de cinzas no Brasil, trabalham com leves altas na Bolsa de Chicago. As cotações, por volta de 7h30 (horário de Brasília), subiam entre 2 e 2,50 pontos nos contratos mais negociados, e assim o maio/19 vinha cotado a US$ 9,16 por bushel.
Nada muda e o cenário ainda muito incerto sobre as relações entre China e Estados Unidos continuam limitando as variações da oleaginosa na CBOT. Embora na semana passada o mercado tenha recebido a notícia de que um acordo estaria próximo, pronto e prestes a ser assinado ainda este mês, os especialistas sabem da fragilidade das informações.
Assim, as pequenas altas registradas hoje são nada mais do que uma correção técnica depois que tais incertezas derrubaram os futuros da soja na sessão anterior.
Os fundos investidores mantêm sua cautela e vão, aos poucos, alinhando suas posições no intuito de estarem bem preparados na chegada efetiva de um consenso entre chineses e americanos ou até mesmo de um agravamento nessa disputa comercial que já dura um ano.
Veja como fechou o mercado nesta terça-feira, por Guilherme Dorigatti
Soja se desvaloriza em Chicago nessa terça em meio a incertezas sobre fim da guerra comercial
Os preços futuros da soja registraram quedas na Bolsa de Chicago (CBOT) nessa terça-feira (05). As principais cotações apresentaram desvalorizações entre 2 e 2,25 pontos negativos. O vencimento março/19 era cotado a US$ 9,01, o maio/19 valia US$ 9,13 e o julho/19 era negociado por US$ 9,27.
Para analistas da AgroInvest, a ausência de novos detalhes sobre o documento que estaria sendo redigido de um possível acordo entre Estados Unidos e China e a ausência de compras por parte do país asiático foram os responsáveis por derrubarem as cotações da soja.
Na semana passada, o secretário do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), Sonny Perdue, disse que a China teria se comprometido em comprar 10 milhões de toneladas de soja. Para embarque curto, a ausência de compras pressiona o contrato maio, que testa média móvel de 50 dias (908,75).
De acordo com informações divulgadas pela Agência Reuters, os futuros de soja foram as commodities mais fracas no complexo de grãos nesta terça-feira, justamente por essa incerteza continuando nas atuais negociações comerciais entre EUA e China, e questões ficaram sem resposta sobre quando o mercado chinês será reaberto para a soja norte-americana.
“Para a soja, é preciso haver um pouco de notícias comerciais positivas para ver qualquer movimento”, disse Ted Seifried, estrategista-chefe de mercado do Grupo Zaner.
O ministro do Comércio da China disse que as negociações comerciais com os Estados Unidos têm sido difíceis, mas as equipes de trabalho dos dois países continuam as negociações. Os mercados foram previamente apoiados por relatórios no domingo dizendo que os Estados Unidos e a China pareciam próximos de um acordo.
Mas a incerteza retorno nessa terça-feira. O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, disse que o presidente dos EUA, Donald Trump, rejeitará um acordo comercial entre EUA e China que não seja perfeito.
Fonte: Notícias Agrícolas
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